Líderes do PCC em Alcaçuz serão transferidos para presídios federais
Cinco presos, apontados como líderes do grupo criminoso Primeiro Comando da Capital (PCC), presos na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Natal (RN), serão transferidos para presídios federais. A informação foi confirmada nesta terça-feira, 31, pela Secretaria de Estado da Justiça e da Cidadania (Sejuc).
A Justiça autorizou as transferências, mas, por questões de segurança, a Sejuc não informou para onde eles serão levados.
Os presos transferidos são:
- Cláudio Candido do Prado, 37 anos, (Natural do estado do Mato Grosso, foi condenado a 75 anos de prisão pela prática dos crimes de homicídio, roubo e tráfico de drogas);
- Tiago de Souza Soares, 30 anos (Condenado a 38 anos e seis meses pela prática dos crimes de homicídio e tráfico de drogas);
- Paulo da Silva Santos, 42 anos (condenado a 32 anos pelos crimes de extorsão e tráfico de drogas);
- José Francisco dos Santos, 30 anos (condenado a 39 anos por ter matado o jornalista F Gomes), e;
- Paulo Márcio Rodrigues de Araújo, 31 anos (preso provisório, ainda não foi condenado. Natural da cidade de Ipanguaçu).
Os cinco detentos foram indiciados pela Polícia Civil por todos os 26 homicídios cometidos dentro do presídio, pelos crimes de dano público, lesão corporal, vilipêndio de cadáver e associação criminosa.
O trabalho de transferência foi realizado por agentes penitenciários, policiais militares e policiais civis. Participaram da ação integrantes do Grupo de Escolta Penal (GEP), Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), Batalhão de Polícia de Choque, Ronda Ostensiva Com Apoio de Motocicletas (ROCAM) e Comando de Polícia Rodoviária Estadual (CPRE).
No dia 14 de janeiro, 26 detentos foram mortos durante uma rebelião em Alcaçuz. O motim envolveu membros das facções rivais PCC e Sindicato do Crime do RN.
Na última sexta-feira, 27, integrantes da força tarefa federal, agentes penitenciários e policiais militares iniciaram uma operação no presídio para retormar o controle dos pavilhões que estão ocupados por presos.