Larissa ressalta a importância da destinação de emendas impositivas para entidades do terceiro setor

Na sessão desta quarta-feira, 25, representantes de entidades mossoroenses protestaram na CMM contra a restrição da destinação de emendas impositivas

Na manhã desta quarta-feira, 25, representantes de ONGs e associações de terceiro setor de Mossoró estiveram na Câmara Municipal de Mossoró (CMM) para protestar contra Projeto de Lei Orçamentária enviado pela gestão do prefeito Allyson Bezerra (Solidariedade) que proíbe o repasse de recursos dos vereadores por meio de emendas impositivas às entidades de terceiro setor do Município.

A proposta restringe que os vereadores apresentarem emendas impositivas para atender organizações sociais como Apae, ONGs que cuidam da causa dos animais, das pessoas com deficiência, do meio ambiente, entre outras. Durante sua fala na sessão, a vereadora Larissa Rosado (União Brasil) ressaltou seu apoio às entidades e informou que elas são de suma importância para a assistência social de Mossoró.

“As entidades que estão hoje cobrando respeito ao orçamento municipal não vieram aqui apenas para tratar sobre esse assunto. Eles estão aqui para acompanhar o trabalho dos vereadores, propondo políticas públicas, participando de audiências e de sessões solenes, tentando fazer com que a gestão os escute e promova políticas publicas eficientes que cheguem às pessoas com deficiência, às pessoas da cultura, aos idosos, às pessoas da causa animal”, disse a vereadora.

Larissa ainda destacou que vai continuar atuando com firmeza na luta em defesa dessas entidades que cumprem um papel fundamental na sociedade. “Nós vamos continuar firmes na defesa de que as entidades que cumprem o seu papel muito bem, muitas vezes o papel que o município não consegue cumprir na assistência à sociedade, possam receber as emendas parlamentares enviadas pelos vereadores de Mossoró”.

Além disso, a vereadora chamou a atenção para o projeto que solicita uma margem de remanejamento orçamentário a partir de 25%. “O Governo do Estado pode remanejar apenas 15% do orçamento e a Prefeitura de Mossoró não aceita menos de 25% de remanejamento do seu orçamento. É muito recurso para colocar sem que a Câmara de Mossoró fiscalize e acompanhe. Nós vereadores não podemos abrir mão do nosso papel de fiscalizadores”, ressalta Larissa Rosado.

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