Lairinho estima que homicídios em Mossoró podem chegar a 263 até final do ano

O vereador Lahyre Rosado Neto, “Larinho Rosado”, (PSB), na sessão ordinária desta terça-feira (21), na Câmara Municipal de Mossoró, falou da crescente onda de violência na cidade. Citando os números atuais, que atingiu 124 até a segunda-feira, e rememorando dados de anos anteriores, Lairinho Rosado estimou que – caso este ritmo permaneça – o município deve registrar até o final de 2016 cerca de 263 homicídios.

“Se continuarmos nesse ritmo, até o final do ano, atingiremos a média de 263 homicídios. Um dado absurdo para nossa cidade. Vou recapitular aqui os anos anteriores. Em 2011, foi registrado 185 mortes violentas. No ano seguinte, 141. Depois, a somatória atingiu 181. E, em 2014, quando completou o primeiro ano do governo Silveira, Mossoró bateu um recorde registrando 194 homicídios. Em 2015, uma breve diminuição para 164. Mas, este ano abriu as porteiras e a quantidade de assassinatos está assustadora”, lamentou Lairinho.

Na oportunidade, o parlamentar criticou a gestão municipal em publicizar dados enganosos, quando informa, através de propagandas, que as Bases Integradas Cidadãs (BIC’s), tem contribuído para a diminuição da criminalidade no município. “Só o prefeito não vê os reais números de homicídios, que só cresce em Mossoró. Ou ele está muito mal assessorado, ou vive em outro mundo. Porque não há condições de fazer tanta propaganda para dizer que BIC tem ajudado a diminuir tantos delitos. Já são 164 homicídios. Só ele não enxerga que essas Bases Integradas só servem para tirar foto na tentativa de se promover”, reforçou Lahyre.

Ao final de seu pronunciamento o edil recomendou o remanejamento da verba de publicidade para setores que, de fato, minimizem a violência e, consequentemente, melhorem a situação das ruas. “Se pegasse o dinheiro que está sendo investido com esta publicidade enganosa, para empregar no intuito de melhorar a situação das ruas, o resultado seria outro e não estaríamos diante deste cenário violento”, concluiu. (Com informações da assessoria de imprensa da CMM).