LAÍRE ROSADO: WANDERLEY MARIZ

Quando soube do falecimento do ex-deputado Wanderley Mariz lembrei episódio que presenciei, no ano em que disputou sua primeira eleição à Câmara dos Deputados.

Estava no aeroporto de Parnamirim, acompanhado de minha esposa Sandra, aguardando a chegada do deputado federal Vingt Rosado que retornava de Brasília. No mesmo voo, desembarcaram outros parlamentares federais do Rio Grande do Norte, entre os quais, o senador Dinarte Mariz.

Quando saíamos da área de recepção do aeroporto, em direção ao estacionamento, ouvimos Dinarte chamando e se aproximando. Vingt, disse ele, a minha viagem de hoje é para conversar com Titi, como Wanderley era conhecido entre os mais íntimos. Como senador, não posso permitir que um filho dispute uma vaga à Câmara, disputando com outros amigos que ajudam em minhas eleições.

Já no veículo, com destino à Mossoró, Vingt Rosado disse que o recado de Dinarte tinha que ser interpretado exatamente ao contrário. Na minha experiência política, ele comunicou que Wanderley será candidato a deputado federal.

Perguntei como ele reagiria ao fato e ouvi a resposta. Para mim, é muito bom, pois Titi é uma pessoa simpática, correta e, depois, Dinarte precisa de alguém mais próximo para lhe ajudar na política, sobretudo na Região do Seridó.

Vingt e Wanderley estiveram juntos por três mandatos, e a amizade entre os dois aumentou durante os anos. Amizade que eu e Sandra continuamos a desfrutar através dos anos. Dos seus três filhos, Wanderley, Vitor e Rubem Mariz, houve uma convivência mais estreita com Rubinho que, com sua inteligência ajudou ao povo do nosso estado, na chefia de gabinete da deputada federal Sandra Rosado.

A chegada de Rubinho ao gabinete de Sandra foi uma recomendação do meu filho, Lahyre Neto, que sendo seu amigo, conheceu primeiro as qualidades do profissional que estava indicando para o cargo.

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