LAÍRE ROSADO: Trump e Bolsonaro

(Washington, DC – EUA, 19/03/2019) O Senhor Donald Trump, Presidente dos Estados Unidos da América, cumprimenta o Presidente da República Jair Bolsonaro.
Foto: Alan Santos/PR

Donaldo Trump não acreditava em sua própria eleição para presidente dos Estados Unidos.

Jair Bolsonaro iniciou sua candidatura como uma aventura, apostando no desgaste do Partido dos Trabalhadores.

Na reta final da campanha, o Partido Republicano disse a Trump que se ele quisesse vencer, teria que investir mais R$ 10 milhões de dólares que poderia ser com recursos próprios. Esperto, Trump pediu para que o Partido Republicano fizesse o empréstimo no valor pretendido. Ele foi o avalista dessa operação.

Bolsonaro se vangloria de não haver utilizado recursos do Fundo Eleitoral em sua campanha.

Trump e Bolsonaro, inicialmente, tiveram comportamento semelhante em relação à pandemia do novo coronavírus. O americano evoluiu para defender o isolamento social. O brasileiro insiste que tudo não passa de uma “gripezinha”.

Bolsonaro briga com sua equipe de saúde e afastará o ministro Luiz Henrique Mandetta que cresceu muito em popularidade entre os brasileiros, discordando abertamente dos métodos utilizados pelo ministro.

Trump briga com a Organização Mundial de Saúde, responsabilizando-a pelo surto do Covid-19 nos Estados Unidos e anunciando o corte das contribuições para a OMS>

Os EUA sempre são citados como o maior contribuinte. De fato, o país responde por 10% do orçamento do órgão, pagando um montante de 235 bilhões de dólares de taxa obrigatória e 200 milhões em auxílio voluntário.

As contribuições voluntárias respondem por 80% do orçamento da OMS. Um dos maiores doadores privados, com 8%, é a Fundação Bill e Melinda Gates. Entre os países-membros, quem mais contribui é o Reino Unido, seguido da União Europeia (6%) e da Alemanha (5%). Esses pagamentos somam 3,4 bilhões do orçamento da OMS.

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