LAÍRE ROSADO: EM DEFESA DA AMAZÔNIA

Lula faz sua primeira viagem internacional, após ser eleito pela terceira vez presidente do Brasil. A viagem é acompanhada com interesse pela imprensa mundial pelo fato de se tratar de uma conferência sobre o meio ambiente, a 27ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas.

No momento, o Brasil encontra-se diplomaticamente isolado, por conta da política ambiental do atual presidente, Jair Bolsonaro que, em menos de quatro anos de administração, permitiu a destruição da Amazônia que teve um desmatamento superior a 38 mil quilômetros quadrados.

A imprensa mundial considera que o presidente Jair Bolsonaro deu muitos poderes ao agronegócio e reduziu o orçamento para a gestão do meio ambiente, ressaltando que, “na Amazônia, as terras foram tomadas por exploradores agrícolas em toda impunidade e as explorações ilegais de minérios explodiram”

Lula embarca hoje ppela manhã para o Egito onde participará das negociações nesta terça (15) e quarta (16) na COP. Terá reunião com o secretário-geral das Nações Unidas, Antonio Guterres, com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sissi e outras lideranças internacionais.  Receberá representantes de Organizações Não Governamentais e associações que lhe entregarão um documento com mais de 200 páginas, com propostas para salvar a Amazônia e colocar um fim ao desmatamento.

Logo após a confirmação da eleição de Lula, os governos da Alemanha e da Noruega anunciaram a liberação dos recursos congelados para o Fundo de Preservação da Floresta Amazônica. Em contrapartida, Lula afirmou que o Brasil está disposto a assumir um papel de liderança na luta contra a emergência climática e destacou que o planeta precisa de uma “Amazônia viva”.

O presidente Bolsonaro avisou que não participará da COP 27. Do Brasil além de Lula, confirmaram preença os representantes da Câmara e do Senado, incluindo o presidente da Casa Alta, Rodrigo Pacheco. Do Rio Grande do Norte, estarão presente a governadora Fátima Bezerra, o senador Jean Paul Prates e a deputada federal Natália Bonavides.

A defesa da Amazônia divide opiniões, mas é preciso ouvir e amplificar a voz de comunidades, povos tradicionais e originários; incentivar que os jovens ocupem espaços de tomada de decisão e liderança; apoiar soluções inovadoras; e restaurar a natureza para conseguirmos ajudar a limitar a crise climática e reduzir a perda de plantas e animais e, no futuro, do próprio homem

Deixe um comentário