Juiz marca audiências de processo de 15 réus na “Operação Candeeiro”

 

No início da tarde desta segunda-feira, 15, o juiz Guilherme Newton do Monte Pinto, titular da 6ª Vara Criminal de Natal, as audiências de instrução da “Operação Candeeiro”, que acontecerão na próxima quarta-feira, 17 e sexta-feira, 19. Ao todo, 15 pessoas foram denunciadas na ação do Ministério público do Rio Grande do Norte.

 

De acordo com os autos processuais, a “Operação Candeeiro” foi deflagrada no dia 2 de setembro de2015, voltada para investigar desvio de R$ 19 milhões em um suposto esquema fraudulento dentro do Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema), no período de 2013 a 2014.

 

O juiz anunciou que nestas etapas do processo, as testemunhas de defesa e de acusação serão ouvidas, assim como os 15 réus investigados, que são: Antônio Tavares Neto, Aratusa Barbalho de Oliveira, Clebson José Bezerril, Eliziana Alves da Silva, Elmo Pereira da Silva Júnior, Euclides Paulino de Macedo Neto, Fabiola Mercedes da Silveira, Faulkner Max Barbosa Mafra, Geraldo Alves de Souza, Guilherme de Negreiros Diógenes Reinaldo, Gutson Johnson Giovany Reinaldo Bezerra, Handerson Raniery Pereira, João Eduardo de Oliveira Soares, Ramon Andrade Bacelar Felipe Sousa e Renato Bezerra de Medeiros.

 

Os acusados foram iniciados pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. As audiências serão iniciadas às 8h30, no “plenarinho” do fórum Miguel Seabra Fagundes, em Natal.

 

Entenda

Segundo investigações do MP, o esquema de desvio no Idema contava com a participação de pessoas da Unidade Instrumental de Finanças e Contabilidade do órgão, em parceria com o então diretor administrativo e com auxílio de terceiros, onde até o momento da ação, sete empresas foram identificadas como beneficiárias do esquema de desvio de recursos públicos, todas vinculadas a pessoas da Unidade Instrumental de Finanças e Contabilidade.

 

Ainda segundo o MP, o dinheiro supostamente desviado do Idema teria sido usado para comprar apartamentos de luxo, construir uma academia de alto padrão e reformar a loja de uma equipadora de veículos. O esquema criminoso se utilizou de “ofícios fantasmas” para desviar R$ 19.321.726,13 do órgão entre 2013 e 2014.