JORNALISTA JORGE FREIRE

Wilson Bezerra de Moura

Em um de seus artigos, nas páginas amareladas pelo tempo, no Jornal O Mossoroense, professor Raimundo Nonato da Silva, historiador renomado, escritor, memorialista, enfim nome de nossa história, faz referência ao também jornalista renomado Jorge Freire de Andrade, respeitável profissional de tempos passados, sem dúvida foi uma figura mergulhada nos jornais tradicionais de antigamente, Correio do Povo, de José Otávio, e O Mossoroense, dos Escóssia Augusto e Lauro da Escóssia,  potenciais de nome na Comunicação.

Ao momento daqueles tempos formataram estes uma bandeira de luta em defesa de uma profissão eficiente, preservando, antes de tudo, um jornalismo respeitoso, preservando o bom nome que decerto os honrariam.

Augusto e Lauro da Escóssia, originários de Jeremias da Rocha Nogueira, fundador de O Mossoroense em 17 de outubro de 1872, sempre honrando pela digna atuação como profissional, juntaram-se a José Otávio, do Correio do Povo, na busca de manter a honradez da atividade comunicativa, o que ultrapassou as correntes do tempo, deixando forte herança até hoje levada à frente pelo O Mossoroense, mantido pelos laços de família.

Das terras do Aracati, Ceará, juntou-se o jornalista Jorge Freire de Andrade, também pai do jornalista Dorian Jorge Freire, que durante décadas exerceu a profissão não só em Mossoró, como em todo País, galgando inusitada atividade no ramo.

O jornalista Jorge Freire de Andrade, ao se fixar em Mossoró, contribuiu, e muito, para ascensão das instituições culturais, construiu famílias, fixando-se na terra de Santa Luzia, deixando patente sua participação em diversos caracteres da cidade, o que decerto enalteceu sua valorosa participação no engrandecimento da região.

Por muitos e muitos anos, logo após a restauração da Loja 24 de Junho, pelo ano de 1906, uniram-se profissionais da Comunicação, jornalista Jorge Freire de Andrade com os representantes da ordem Maçônica, entre estes Edgar Medeiros, o professor Raimundo Nonato da Silva, com os restauradores da Loja 24 de Junho, Joaozinho Leite, Humberto de Aragão Mendes, Júlio Maciel, os quais se integraram na luta em defesa dos princípios morais do jornalismo, segundo apontamentos escritos do arquivo Raibrito.

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