A INVERSÃO DE VALORES DE UMA SOCIEDADE SEM RUMO – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

A INVERSÃO DE VALORES DE UMA SOCIEDADE SEM RUMO – (Artigo da Semana) – [email protected]

A Inversão de Valores de uma sociedade sem rumo

Desde que o mundo é mundo, as forças positivas e negativas vêm atuando no seio da sociedade e conduzindo o homem à luz ou à profunda escuridão. A alma humana foi criada para voar em liberdade e conhecimento, no entanto, nos perdemos na dimensão do egoísmo e da prepotência do conhecimento. Tudo fruto da inversão de valores.

Para fixação conceitual, a inversão de valores é um termo que apresenta uma circunstância em que os padrões éticos, morais, sociais ou culturais são desvirtuados, ou invertidos, criando uma percepção alterada do que é certo e errado, justo e injusto, aceitável e inaceitável.

Em nossos dias, a maldade e a desumanidade vêm avançando de modo avassalador, a ponto de ser cada vez mais tolerada e aceita a maldade entre os homens. O mal é tão sutil, que não causa mais espanto à sociedade. E o fruto desta aceitação é o certo, é tido como errado, e o errado é tido como certo.

Esse sistema maligno e desumano vem lançando fora os princípios que nos trouxe até aqui, ou seja, a ética, a moral e a noção de ser humano se perderam no conceito de certo e errado. O discernimento entre o bem e o mal, fruto de uma alma equilibrada, vem sendo destruído pelo conceito de evolução e emancipação humana. O que comprometeu a saúde mental e espiritual do ser humano foi à loucura dos prazeres imediatistas. Por outro lado, estes prazeres conduziram o homem à beira do abismo e da destruição.

A desertificação da alma humana é tão grande que o respeito às autoridades constituídas, aos pais, aos professores, aos idosos, aos religiosos, produziu piadas e chacotas, criando um panorama de caos social. Todavia, a mente sabia e capaz de possuir a inteira liberdade de descendimento e escolha. Porém, a inversão de valores ensina que se rebelar sem motivo contra tudo é furto de evolução que questiona. Pelo contrário, é fruto da rebeldia e da falta de paramentos sociais da evolução da alma humana.

Lamentavelmente, quando observamos o mundo atual, ficamos como quem está sentado numa montanha ao longe advertindo, dia a dia, sobre a implantação silenciosa do reino do caos. Porém, nossas palavras são como o vento, apenas passando sem ser notadas.

A sociedade tornou-se um campo minado de diversas teorias destrutivas e caóticas. Onde o progressismo libertário é tido como a realidade, e em inglória os valores morais e éticos são destruídos. No entanto, a busca destes, ditos evoluídos, não é apenas a tolerância e a aceitação, é mais que isso, é a imposição social para a prática de todos os caprichos e devaneios comportamentais.

E o legado, nossa herança, que recebemos dos antepassados, vai sendo engolida por teorias destruídas por valores caóticos. O burburinho das ruas apregoado pelo liberalismo é a busca de uma sociedade sem limites, conduzida pela ditadura do relativismo ético e moral. E assim a humanidade vem usando lentes embaçadas pela teoria da cosmovisão que anuncia: o certo é errado e o errado é certo; a luz é escuridão e a escuridão é luz; o doce é amargo e o amargo é doce.

Por mais estranho que seja, esta geração lançou cruzadas destruidoras contra a família. Dentre essas loucuras, querem tirar a realidade da ideia de pai e de mãe, de homem, de mulher, de menino e de menina. E assim, a teoria do corretamente político, vem assumindo áreas de verdade absoluta.

Sim, ninguém deve ser maltratado, humilhado ou rejeitado pelas suas escolhas, pelo contrário, deve ser bem tratado, respeitado e aceito em todas as áreas sociais. Todavia, todos devem lutar pelo que é justo, bom e verdadeiro.

Queridos amigos(as), jamais os chamaria de leitores, mas de amigos(as), que pacientemente vêm lendo, analisado, ajudando, discutido e mesmo informado a este escrivão provinciano sobre cada conceito e preceito aqui discutido. No entanto, a percepção deste simples aprendiz é que tudo está de cabeça para baixo, com um grau de bipolaridade extrema no seio da sociedade, o que vêm levando à miséria e mortandade física e espiritual.

Portanto, é urgente recolocarmos os marcos onde os nossos antepassados colocaram. E buscar fazer o bem, como prece ao Eterno. E só assim, compreendemos que evoluir é reconhecer os nossos erros. E não só para consertá-los, mas, para não os repetir!

Muita Paz, Luz e Justiça a todos!

Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo

“Ai dos que chamam ao mal bem e ao bem, mal, que fazem das trevas luz e da luz, trevas, do amargo, doce e do doce, amargo!” (Isaías 5.20)

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