Frei Bartolomeu dos Mártires, o novo Santo de Portugal

Frei Bartolomeu dos Mártires (1514-1590), um bispo que se afirmou como uma voz ativa na reforma da Igreja Católica no século XVI e como pastor junto das comunidades que serviu, nos territórios que hoje correspondem às dioceses de Braga, Bragança-Miranda, Viana do Castelo e Vila Real foi canonizado pelo Papa Francisco, que “aprovou os votos favoráveis dos membros da congregação e estendeu o culto litúrgico em honra ao Beato Bartolomeu dos Mártires à Igreja Universal”, “inscrevendo-o no livro dos santos” por “canonização equipolente”.

Em janeiro de 2016, o Papa Franciscoautorizou a canonização de Frei Bartolomeu dos Mártires sem a necessidade de um novo milagre atribuído à intercessão do futuro santo português, num processo que é denominado como canonização equipolente.

Frei Bartolomeu dos Mártires nasceu em Lisboa a 3 de  maio de 1514, e é recordado como um modelo de benevolência e uma figura ímpar na dedicação à Igreja Católica.

D. Frei Bartolomeu dos Martires ficou célebre pela sua preocupação com a estruturação da Igreja Católica, do clero às comunidades católicas, e pelo seu empenho nas causas sociais, de modo particular junto dos mais pobres e doentes,

Frei Bartolomeu dos Mártires faleceu em 1590, no Convento de Santa Cruz, em Viana do Castelo.

A ‘canonização equipolente’, a que o Papa Francisco tem recorridos em diversas ocasiões, é um processo instituído no século XVIII por Bento XIV, através do qual o Papa “vincula a Igreja como um todo para que observe a veneração de um Servo de Deus ainda não canonizado pela inserção de sua festividade no calendário litúrgico da Igreja universal, com Missa e Ofício Divino”.