Força-tarefa tem ‘fortes indícios’ de que fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró continuam na região, diz ministro

A Força-Tarefa de buscas pelos fugitivos da Penitenciária Federal de Mossoró acredita que a dupla continua na região Oeste do Rio Grande do Norte, entre os municípios de Baraúna e Mossoró, onde o trabalho tem sido concentrado há quase um mês.

 

A afirmação foi feita pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski em entrevista coletiva na delegacia Polícia Federal de Mossoró, na manhã desta quarta-feira (13), 29º dia de buscas por Deibson Nascimento e Rogério Mendonça.

 

De acordo com Lewandowski, a operação, que completa um mês nesta quinta-feira (14), será mantida na região.

 

“Tivemos uma reunião com todas as forças que estão trabalhando nas buscas. A operação ao meu juízo é uma operação que está se desenvolvendo até o momento com êxito. Nós temos indícios fortes da presença dos fugitivos na região. Temos hoje uma convicção de que os fugitivos se encontram aqui ainda”, afirmou.

O ministro afirmou que cães conseguiram farejar a presença recente dos fugitivos na zona rural, nesta terça-feira (12).

 

“As forças de segurança foram ao local com cães altamente treinados e esses cães confirmaram a presença em tempo recente desses fugitivos. Nós vamos manter a operação, da forma como ela está sendo levada”, disse.

 

Segundo Lewandowski, o fato de a dupla ainda permanecer na região comprovaria um “êxito” das ações policiais na região. Ele afirmou que a Força-tarefa teria conseguido manter os fugitivos “encurralados”.

 

“O resultado prático a meu ver é que eles não conseguiram escapar deste perímetro, eles estão cercados. Se não fosse a eficiência das polícias eles já estariam distante. Embora não tenham sido recapturados eles se mantém nesse perímetro original”, ponderou.

 

“Não conseguiram se evadir para outros estados, e por isso essa mobilização continuará ainda por um certo tempo. Temos aproximadamente 500 pessoas envolvidas nas buscas”, disse o ministro.

Lewandowski, no entanto, não detalhou o raio de atuação das equipes. “O perímetro é extenso e variável, mas essa informação é reservada. Nós temos convicções baseadas em indícios de que eles estão nessa região entre Baraúna e a Penitenciária de Mossoró”, pontuou.

Deixe um comentário