FGTS Digital começa a valer nesta sexta

 

A plataforma do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) Digital começa a operar nesta sexta-feira (1º), com a promessa de facilitar e simplificar a vida dos empregadores – obrigados mensalmente a recolher o tributo de seus funcionários.

 

Segundo o governo, a nova plataforma vai aproveitar os dados de remuneração inseridos no e-Social – que já trata os débitos de forma individualizada.

 

Com isso, ao interligar os sistemas, o empregador poderá unir os dados dos contratos e das folhas de pagamento e gerar guias personalizadas.

 

A plataforma está disponível no site do Ministério do Trabalho – é possível acessar com a conta gov.br do empregador.

 

Segundo o governo, o sistema permite calcular indenizações compensatórias, obter extratos detalhados por trabalhador e emitir um “resumo consolidado” do empregador.

 

A ferramenta também oferecerá opções de estorno e parcelamento dos valores a serem depositados nas contas dos funcionários.

 

O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou nesta semana que os empregadores irão economizar 36 horas por mês de tempo gasto com rotinas de recolhimento do tributo, além de poderem contar com redução de custos operacionais em R$ 144 milhões por ano.

De acordo com o Ministério do Trablho, o FGTS digital permitirá:

 

maior facilidade para emissão e personalização de guias;

mais agilidade no processo de individualização (depósitos dos valores recolhidos nas contas vinculadas dos trabalhadores);

celeridade no pagamento de FGTS em atraso, com a possibilidade de recolhimento de vários meses em uma única guia;

cálculo automático da multa do FGTS com base no histórico de remunerações do eSocial;

ferramenta automática para recomposição de salários de períodos anteriores e pagamento da indenização compensatória.

“Os empregadores poderão fazer uso de uma plataforma web com um conjunto de serviços digitais disponíveis, por meio do qual conseguirão, de forma simples, ágil e intuitiva, cumprir sua obrigação de recolhimento do FGTS”, avaliou o coordenador-Geral de Gestão e Fiscalização do FGTS, Virgílio Saraiva Valente.

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