Encontro Regional discute implantação de campis da Ufersa em cidade do Agreste Potiguar

A ideia é implantar a Ufersa nas cidades vizinhas de Serra de São Bento e Santo Antônio, que ficam a 300 quilômetros de Mossoró

Na última quarta-feira, 12, a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA) promoveu um Encontro Regional que tem o objetivo de instalar dois novos campi da instituição, a região Agreste do RN. Pelo projeto, a ideia é abrir um Campus em Serra de São Bento e um outro na cidade vizinha de Santo Antônio. As cidades ficam a aproximadamente 300 quilômetros de Mossoró, local do Campus Sede da Ufersa.

O Encontro aconteceu em um espaço de recepções no município de Santo Antônio e foi direcionado à bancada federal do RN, aos prefeitos, vereadores e secretários de toda a região. A reitora da Ufersa, a professora Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira, e os prefeitos Raulison Ribeiro, de Santo Antônio, e Wanessa Morais, de Serra de São Bento, recepcionaram cinco parlamentares federais do Estado e mais de 20 prefeitos do Agreste Potiguar. Também participaram do Encontro vereadores de municípios do RN e da PB.

Entre os parlamentares, estavam presentes o senador Jean Paul Prates, e os deputados federais Beto Rosado, Carla Dickson, General Girão e Benes Leocádio, que é o líder da bancada potiguar em Brasília. O deputado estadual Kleber Rodrigues também acompanhou o evento. A reitora Ludimilla apresentou toda a proposta de criação dos dois campi e afirmou que as tratativas para a instalação das unidades já vêm acontecendo com os municípios há seis meses.

“Há uma grande soma de esforços por parte dos gestores de Serra de São Bento e Santo Antônio e também da gestão da Ufersa em trazer o ensino de excelência da Universidade para essa região agreste do Rio Grande do Norte”, comentou a reitora.

Ludimilla mostrou que já existe uma pactuação com os dois municípios, com a cessão de servidores, prédios e terrenos para as atividades dos campi serem iniciadas. Foram mostrados ofícios, memoriais descritivos de terrenos e prédios municipais que ficarão a disposição da Ufersa no primeiro momento da instalação das unidades.

A reitora lembrou que os campi de Angicos e Caraúbas tiveram suas aulas iniciadas em prédios e escolas municipais cedidas, assim como deve acontecer em Santo Antônio e Serra de São Bento. Quanto aos cursos que serão oferecidos, Ludimilla esclareceu que eles vão agregar às potencialidades da região.

Para o campus de Serra de São Bento, o objetivo é ofertar vagas inicialmente para os bacharelados em Agronomia, Turismo e Engenharia Ambiental. Já em Santo Antônio, o foco será as licenciaturas. “Serão dois campi que vão oportunizar estudos, qualificações e desenvolvimento para essa região agreste de forma que os alunos não terão mais que sair de suas casas pra cursar o ensino superior em outras cidades do RN ou da Paraíba”, justificou.

Os gestores prefeitos anfitriões reforçaram a reivindicação de abertura dos campi justificando que a região ainda é muito carente em ensino superior público. A bancada federal presente também se mostrou sensível ao pleito. Todos(as) os(as) parlamentares reforçaram apoio e empenho para instalar os dois primeiros campi da Ufersa no Agreste Potiguar.

Com a apresentação do projeto e apoio da bancada e de demais autoridades locais, o foco agora será conseguir recursos para a instalação plena dos campi e, principalmente, pleitear junto ao Ministério da Educação novos códigos de vaga para professores e técnicos. A previsão é que até março aconteça uma audiência com o ministro Milton Ribeiro para tratar sobre o assunto.

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