EMERY COSTA

Por Elder Heronildes*

Nesses dias, numa repetida, aflitiva e angustiante cadencia temos recebido, por vários meios de comunicação notícias que têm seriamente atingido e abalado  o íntimo de nossos sentimentos.

A de hoje, contudo, teve uma contundência maior, mais direta e mais forte, fazendo com que as nossas emoções, os nossos sentimentos, tivessem um alcance elevado a ponto de fazer vibrar intensamente o coração, atingindo um ponto até preocupante.

Tratava-se da morte do meu estimado amigo, colega e confrade Emery Costa.

Longos são os dias dos nossos conhecimentos. Tempo que corresponde e sinaliza a minha amizade, a minha admiração, e o meu respeito por sua trajetória de vida que honra, dignifica e enaltece Mossoró, através de suas ações, da integridade do seu comportamento, da nobreza do seu caráter e suas atitudes, desenvolvidas, sempre, com correção e coerência.

Falar no jornalista, no radialista, no escritor teria que alongar-me, pois intensa e extensa é sua obra e fecunda e brilhante a sua vida.

Apenas. e em ligeiras palavras, lembrar o Emery Costa, como eu, fundador da Academia Mossoroense de Letras, AMOL – em setembro de 1988, e o que disse sobre ele, no dia de sua posse, o professor Jeronimo Vingt-un Rosado Maia:

“ Não sei quantos locutores as emissoras terão no nível deste menino, que começou a trabalhar na padaria do seu pai, aos 7 anos e ingressou na Rádio Rural aos l7 anos, ali exercendo todas as funções, até atingir o seu comando em 03 abril de 1988. O jornalista sério, ponderado, correto, não tem sido menor que o radialista.”

Deus já o tem no seu convívio. com certeza. E agora, transmito a Maysa e aos seus filhos, a minha palavra de pesar e profundo sentimento, reafirmando a minha admiração, respeito e saudade, do confrade Emery Jussier Costa.

*Elder Heronildes da Silva – Presidente da AMOL.  

 

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