Em áudios interceptados, fugitivos de Mossoró contam detalhes sobre os 50 dias de esconderijo

 

Em áudios interceptados, fugitivos de Mossoró contam detalhes sobre os 50 dias de esconderijo

Segundo a polícia, fugitivos seriam levados para a Bolívia. Seis pessoas foram presas na operação que recapturou os criminosos

Por Fantástico

 

07/04/2024 22h35 Atualizado há 4 horas

 

Imagens exclusivas mostram a prisão dos fugitivos de Mossoró

 

A prisão dos únicos fugitivos na história dos presídios federais de segurança máxima do Brasil ocorreu após 50 dias de fuga, na última quinta-feira (4).

 

Vídeos mostram a abordagem policial aos criminosos, antes de eles serem presos. Nas imagens, que podem ser vistas acima, agentes da Polícia Rodoviária Federal abordam um carro preto. O primeiro a sair é o motorista, que já coloca a mão na cabeça. O segundo, o carona, é Deibson Cabral Nascimento, de 34 anos, o Tatu. Os dois recebem a ordem para deitar no chão.

 

Em outro vídeo, agentes da Polícia Federal perseguem um carro branco. Nele, está Rogério da Silva Mendonça, de 35 anos, o Martelo, com mais um comparsa. Eles também são presos.

 

Perto dali outra equipe da PRF aborda um terceiro carro, com mais dois criminosos que davam apoio para a fuga. O que os criminosos não sabiam é que estavam sendo monitorados pela Polícia Federal.

O dia da prisão

O dia da prisão começou cedo para os foragidos. Às 6h40 da manhã, eles passaram por Marituba, que fica a 11 quilômetros de Belém. Às 9h40, a localização dos bandidos marcava o município de Tailândia. Passaram por Goianésia às 11h15. 12h05, Jacundá e, 12h45, Nova Ipixuna.

 

Às 13h03, em Morada Nova, agentes da Polícia Federal em carros descaracterizados viram quando os carros dos bandidos furaram um bloqueio da Polícia Militar do Pará. E começaram a seguir os criminosos.

 

Cerca de 20 minutos depois, o momento da abordagem, em Marabá.

 

“Nós jamais abandonamos as buscas, jamais. A Polícia Federal de Mossoró manteve o seu trabalho com toda intensidade, jamais desmobilizou os agentes que trabalhavam na inteligência. Inclusive, a colaboração da superintendência do Pará foi fundamental para encontrar os fugitivos no local onde finalmente foram capturados”, afirmou o Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski.

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