Desvendando o enigma das classificações: Reserva, Reservado e Gran Reserva

Ao explorar as prateleiras de vinhos, é comum deparar-se com termos como “Reserva”, “Reservado” e “Gran Reserva”. Essas classificações não são apenas palavras elegantes; elas carregam consigo significados específicos, revelando detalhes sobre o tempo de envelhecimento e a qualidade do vinho contido na garrafa. Vamos desvendar esse intrigante mundo das classificações vinícolas.

 

O termo “Reserva” é frequentemente associado a vinhos que passaram por um período de envelhecimento mais longo em barricas antes de serem lançados no mercado. O tempo desse estágio em barrica pode variar de região para região e como resultado o vinho ganha em complexidade, com aromas e sabores que vem da madeira e não somente da fruta. Para vinhos tintos, esse período costuma ser de pelo menos um ano na barrica. Já para vinhos brancos, o tempo total de envelhecimento é menor, mas ainda assim, o resultado é um vinho mais complexo, com sabores e aromas aprimorados. Rosés também pode ser Reserva.

 

Já o Reservado é um vinho mais simples, jovem sem muita complexidade feito para consumo imediato. Não existe nenhuma regulamentação para esse termo “Reservado”, então, nada mais é que uma escolha do produtor, ou seja, marketing. Tem melhor ou pior? Não. Mas, é importante você saber o que está consumindo para não se enganar com esses truques de palavras.

 

A expressão “Gran Reserva” é reservada para vinhos que passaram por um longo período de envelhecimento, resultando em uma bebida de excepcional complexidade e elegância. Em muitas regiões vinícolas, especialmente na Espanha, um Gran Reserva pode ter passado vários anos em barricas e garrafas antes de ser disponibilizado para venda. Esses vinhos são frequentemente reservados para safras excepcionais e representam o ápice do artesanato do enólogo.

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