Com veto de Lula a cerimônias, ministros se manifestam sobre os 60 anos do golpe militar de 1964

 

Com veto de Lula a cerimônias, ministros se manifestam sobre os 60 anos do golpe militar de 1964

Em publicações em redes sociais, ministros do governo federal repudiaram o golpe de 31 de março de 1964 e fizeram discursos de defesa da democracia.

Por g1 — Brasília

 

31/03/2024 18h43 Atualizado há 2 horas

 

O presidente Lula discursa em reunião com ministros, no Palácio do Planalto, em dezembro — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Lula discursa em reunião com ministros, no Palácio do Planalto, em dezembro — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

 

 

Ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestaram neste domingo (31) sobre os 60 anos do golpe militar de 31 de março de 1964, que deu início a uma ditadura de 21 anos no Brasil.

 

As declarações (veja abaixo), feitas em publicações nas redes sociais, contornam o silêncio estabelecido pelo presidente Lula a respeito da data.

 

Segundo o blog da Julia Duailibi no g1, no início do mês, Lula orientou que os ministérios não realizassem atos alusivos ao marco inicial da ditadura militar.

 

Em entrevista no fim de fevereiro, o petista afirmou que o golpe era algo do “passado” e que não ficaria “remoendo” o assunto “sempre”.

 

‘Defesa da democracia’ e ‘nojo da ditadura’

Ao menos sete ministros de Lula publicaram neste domingo mensagens críticas ao regime. Entre eles, está Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação), lotado dentro do Palácio do Planalto.

 

Em sua publicação, Pimenta escreveu que “defender a democracia é um desafio que se renova todos os dias”.

 

“Ditadura Nunca Mais! A esperança e a coragem derrotaram o ódio, a intolerância e o autoritarismo. Defender a democracia é um desafio que se renova todos os dias”, publicou.

 

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que teve evento barrado pelo Planalto, seguiu o mesmo tom. Almeida defendeu a democracia e completou: “É preciso ter ódio e nojo da ditadura, como disse Ulysses Guimarães”.

 

Com veto de Lula a cerimônias, ministros se manifestam sobre os 60 anos do golpe militar de 1964

Em publicações em redes sociais, ministros do governo federal repudiaram o golpe de 31 de março de 1964 e fizeram discursos de defesa da democracia.

Por g1 — Brasília

 

31/03/2024 18h43 Atualizado há 2 horas

 

O presidente Lula discursa em reunião com ministros, no Palácio do Planalto, em dezembro — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

O presidente Lula discursa em reunião com ministros, no Palácio do Planalto, em dezembro — Foto: Ricardo Stuckert/Presidência da República

 

 

Ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se manifestaram neste domingo (31) sobre os 60 anos do golpe militar de 31 de março de 1964, que deu início a uma ditadura de 21 anos no Brasil.

 

As declarações (veja abaixo), feitas em publicações nas redes sociais, contornam o silêncio estabelecido pelo presidente Lula a respeito da data.

 

Segundo o blog da Julia Duailibi no g1, no início do mês, Lula orientou que os ministérios não realizassem atos alusivos ao marco inicial da ditadura militar.

 

Em entrevista no fim de fevereiro, o petista afirmou que o golpe era algo do “passado” e que não ficaria “remoendo” o assunto “sempre”.

 

‘Defesa da democracia’ e ‘nojo da ditadura’

Ao menos sete ministros de Lula publicaram neste domingo mensagens críticas ao regime. Entre eles, está Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação), lotado dentro do Palácio do Planalto.

 

Em sua publicação, Pimenta escreveu que “defender a democracia é um desafio que se renova todos os dias”.

 

“Ditadura Nunca Mais! A esperança e a coragem derrotaram o ódio, a intolerância e o autoritarismo. Defender a democracia é um desafio que se renova todos os dias”, publicou.

 

O ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, que teve evento barrado pelo Planalto, seguiu o mesmo tom. Almeida defendeu a democracia e completou: “É preciso ter ódio e nojo da ditadura, como disse Ulysses Guimarães”.

 

 

Ato cancelado

Nas últimas semanas, por decisão do gabinete presidencial, o Ministério dos Direitos Humanos chegou a cancelar evento em memória das vítimas do regime.

 

O movimento, de acordo com o blog da Julia Duailibi, representa um gesto de Lula às Forças Armadas, em mais uma tentativa de conquistar a confiança da cúpula militar.

 

Em 2023, primeiro ano da terceira gestão Lula, as Forças Armadas já haviam deixado de publicar mensagem comemorativa do golpe militar, por decisão de Lula e do ministro da Defesa, José Múcio.

O golpe, que depôs o então presidente João Goulart, completa 60 anos neste domingo (31). A ditadura militar durou de 1964 a 1985.

 

 

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