Coluna Café & Poesia: A Espera de Clauder Arcanjo

 

Vem de longe

Lá das lonjuras dos tempos

Lá do cabide da memória

Lá do esconjuro da glória

 

Vem de longe

Um longe de tão longe

Que quase se esvai no esquecimento

No turbilhão a que tudo engole, e fenece

 

Bem de longe, vem de longe

Esta espera esquisita

Que nasce no longe, e vem morrer

Na praia do agora, nesta hora.

 

Clauder Arcanjo

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