Coluna – As datas que a Covid-19 não apaga

Quando a retrospectiva de 2020 for apresentada no fim do ano é certo que a pandemia do coronavírus vai ocupar praticamente todo o espaço. O que, se por um lado, é correto, por outro é injusto com as muitas datas que deveriam ser comemoradas de maneira efusiva pelos amantes do esporte brasileiro. Algumas, talvez, ainda consigam ser lembradas após o fim do isolamento social. Mas resolvi reunir algumas delas aqui, para que não passem de todo em branco.

Uma das mais importantes é a primeira participação brasileira numa edição dos Jogos Olímpicos da era moderna, com a conquista da nossa primeira medalha de ouro. No dia 03 de agosto de 1920 o tenente Guilherme Paraense ficou em primeiro lugar na prova de pistola rápida. Há cem anos! Outra, no futebol, pois faz 50 anos que a Seleção Brasileira conquistava o tricampeonato mundial no México (dia 21 de junho, no 4 a 1 sobre a Itália, no estádio Azteca).

Em 2020, devemos celebrar os 60 anos do título mundial de Éder Jofre, nos pesos-galo da Associação Mundial de Boxe. No dia 19 de novembro daquele ano ele superou o mexicano Eloy Sanchez, em Los Angeles (EUA). Para o piloto Emerson Fittipaldi, o dia 4 de outubro será marcante: em 1970, já 50 anos, ele venceu, com uma Lotus, o primeiro GP na Fórmula-1, o de Watkins Glen (EUA). Nosso tenista número 1, Gustavo Kuerten, vai comemorar os 20 anos do bicampeonato de Roland Garros em 11 de junho, quando venceu o sueco Magnus Norman.

Coluna – As datas que a Covid-19 não apaga

2020 celebra eventos marcantes para o esporte brasileiro

Publicado em 14/04/2020 – 20:01 Por *Sergio du Bocage – Rio de Janeiro

Quando a retrospectiva de 2020 for apresentada no fim do ano é certo que a pandemia do coronavírus vai ocupar praticamente todo o espaço. O que, se por um lado, é correto, por outro é injusto com as muitas datas que deveriam ser comemoradas de maneira efusiva pelos amantes do esporte brasileiro. Algumas, talvez, ainda consigam ser lembradas após o fim do isolamento social. Mas resolvi reunir algumas delas aqui, para que não passem de todo em branco.

Uma das mais importantes é a primeira participação brasileira numa edição dos Jogos Olímpicos da era moderna, com a conquista da nossa primeira medalha de ouro. No dia 03 de agosto de 1920 o tenente Guilherme Paraense ficou em primeiro lugar na prova de pistola rápida. Há cem anos! Outra, no futebol, pois faz 50 anos que a Seleção Brasileira conquistava o tricampeonato mundial no México (dia 21 de junho, no 4 a 1 sobre a Itália, no estádio Azteca).

Em 2020, devemos celebrar os 60 anos do título mundial de Éder Jofre, nos pesos-galo da Associação Mundial de Boxe. No dia 19 de novembro daquele ano ele superou o mexicano Eloy Sanchez, em Los Angeles (EUA). Para o piloto Emerson Fittipaldi, o dia 4 de outubro será marcante: em 1970, já 50 anos, ele venceu, com uma Lotus, o primeiro GP na Fórmula-1, o de Watkins Glen (EUA). Nosso tenista número 1, Gustavo Kuerten, vai comemorar os 20 anos do bicampeonato de Roland Garros em 11 de junho, quando venceu o sueco Magnus Norman.

Guilherme Paraense, conquistou primeiro ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos da era moderna – Domínio Público

Este ano também é marcante porque, nele, temos de comemorar os 80 anos do Autódromo de Interlagos, em São Paulo, inaugurado em 12 de maio de 1940. Em 16 de junho de 1950 o Maracanã, à época o maior estádio do mundo, abria as portas para sua primeira partida de futebol: seleção paulista 3 x 1 seleção carioca. Lá se vão 70 anos! Em São Paulo, o Corinthians completa 110 anos de fundação em primeiro de setembro, enquanto o São Paulo já festejou seus 90 anos em 25 de janeiro.

No dia 21 de março devíamos ter celebrado os 60 anos de nascimento do eterno campeão Ayrton Senna. No mesmo ano, começou a ser disputada a Copa Libertadores, que está paralisada exatamente numa edição tão especial.

No Brasileirão, que não sabemos quando nem como será disputado, temos os 60 anos do primeiro título do Palmeiras (1960), os 50 do Fluminense (1970), os 45 do Internacional (1975), os 40 do Flamengo (1980), os 35 do Coritiba (1985) e os 30 do Corinthians (1990).

Que nossa lembrança, no fim deste ano, esteja marcada também pelos bons momentos que o esporte nos proporciona.

*Sergio du Bocage, é o apresentador do programa No Mundo da Bola, da TV Brasil.

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