China avalia vender TikTok nos EUA para Musk, diz agência; plataforma afirma que rumor é ‘pura ficção’

 

China avalia vender TikTok nos EUA para Musk, diz agência; plataforma afirma que rumor é ‘pura ficção’

Negociação estaria sendo discutida por autoridades de Pequim, de acordo com a Bloomberg, mas a plataforma negou. Governo da China detém participação na ByteDance, dona do TikTok, em seu território.

Por Redação g1

 

14/01/2025 13h42 Atualizado há 3 horas

 

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A China considera vender as operações do TikTok nos Estados Unidos para Elon Musk caso a empresa não consiga reverter a proibição de atuar no país, segundo a agência Bloomberg.

 

A plataforma negou a informação, em resposta à Reuters nesta terça-feira (14), dizendo que não comentaria sobre algo que é “pura ficção”.

 

De acordo com a Bloomberg, autoridades em Pequim discutem um eventual interesse de Musk em comprar a subsidiária norte-americana do TikTok, que pertence à chinesa ByteDance. Neste cenário, a intenção de Musk seria associar o TikTok a sua rede social, o X, ex-Twitter.

 

Ainda não há consenso entre as autoridades chinesas sobre qual opção será escolhida, segundo a agência. Apesar disso, Pequim ainda prefere que a plataforma continue sob controle da ByteDance em território norte-americano.

 

Não há detalhes sobre o quanto a ByteDance, o TikTok e o próprio Elon Musk estão envolvidos nas discussões.

 

O governo da China detém participação na ByteDance em seu território, o que motivou acusações de parlamentares dos EUA e do governo de Joe Biden de que o TikTok permite que Pequim colete dados e espione os usuários.

O governo chinês e a ByteDance negam as acusações. O TikTok já afirmou, anteriormente, que a participação de Pequim “não influencia em nada as operações da ByteDance fora da China, incluindo o TikTok”.

 

Em abril, o Congresso dos EUA aprovou uma lei, depois sancionada por Biden, que obriga a ByteDance a vender a operação do TikTok nos EUA para outra empresa. A determinação entra em vigor no domingo (19), um dia antes da posse de Donald Trump como presidente.

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