Bolsonaro diz que quer definir novo ministro da Educação até amanhã

Foto: reprodução/YouTube

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse hoje, na live que realiza às quintas-feiras no Facebook, que quer definir um novo ministro da Educação até amanhã. Há cinco ou seis nomes na mesa, segundo ele, que diz que a prioridade é promover o “diálogo”.

“Eu espero amanhã colocar um ponto final na questão do Ministério da Educação. Tem muita gente boa, mas quando vê o problema que é ser ministro da Educação, a pessoa recua, às vezes até pela idade. (…) A gente espera amanhã resolver essa questão do Ministério da Educação, que é importante com os demais ministérios. Mas a Educação tem um simbolismo todo especial”, afirmou.

Ele revelou que, neste momento, existem “cinco ou seis” candidatos ao cargo, mas declarou que não quer basear sua escolha em indicações. “Tem de ser uma pessoa que promova o diálogo, o que não é fácil, com todas as esferas da educação. A nossa vontade é de ter uma pessoa realmente conciliadora. Tem vários currículos. Eu não posso botar as pessoas por indicação, por pressão”, disse Bolsonaro.

“A gente analisa o currículo de todo mundo. Conversei com cinco ou seis deles pessoalmente, é cansativo. Tem de dar uma atenção especial, dizer que a conversa é uma sondagem, um namoro. Muita gente ainda quer ser [ministro], apesar das dificuldades”, explicou. Os últimos escolhidos pelo presidente da República para o Ministério da Educação foram Carlos Alberto Decotelli, que não chegou a tomar posse, e Abraham Weintraub, que é investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e partiu para os Estados Unidos.

“Nós temos de começar a mudar a educação do Brasil. O que foi feito até o começo do nosso mandato não deu certo. O que todos nós queremos é ter bons profissionais para o mercado de trabalho, na ponta da linha”, concluiu. Vale destacar que o governo Bolsonaro ainda não tem um ministro da Saúde titular há quase dois meses, desde a saída de Nelson Teich, que pediu demissão na manhã de 15 de maio. Antes dele, Luiz Henrique Mandetta ocupou a pasta e viu a pandemia do novo coronavírus chegar ao Brasil.

UOL

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