Bibi Perigosa é transferida para o Rio Grande do Norte

Chefe de facção no RN, ela deixou unidade prisional no Rio sob escolta

Extra

Chefe de uma facção criminosa no Rio Grande do Norte, Andreza Cristina Lima Leitão, a Bibi Perigosa, de 31 anos, deixou, nesta segunda-feira, o presídio Bangu 1, no Complexo de Gericinó, na Zona Norte do Rio. Ela voltou para seu estado de origem. O pedido para a transferência foi feito pela Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap) do Rio de Janeiro e foi deferido pela vice-presidência do Tribunal de Justiça.

O Estado do RN pagou a passagem de Bibi e o Rio de Janeiro, as dos dois policiais penais — um homem e uma mulher. O motivo da transferência é o fato de a traficante não responder a processos no estado fluminense.

Conhecida também como Patroa, Andreza foi presa no último dia 2. Ela estava escondida no Rio havia quase três anos com um nome falso e foi detida quando deixava um shopping em Campo Grande, na Zona Oeste da capital.

Após a prisão, Andreza foi levada para a Polinter — unidade da Polícia Civil onde presos ficam temporariamente. Um dia depois, foi montado um esquema de segurança para levá-la para Bangu 1. Ela tem uma condenação de 11 anos por tráfico de drogas e associação para o tráfico. Andreza herdou pontos de venda de drogas no RN após seu marido, Elinaldo César da Silva, o Sardinha, ser executado por bandidos rivais, em 2006.

No Rio graças a ajuda de cúmplices, Bibi Perigosa se abrigou no Complexo da Penha, na Zona Norte, de onde fugiu por causa de uma série de operações policiais. Ela foi para a Vila Kennedy, na Zona Oeste.

Discreta e resguardada, a traficante é conhecida por gostar de investir em seu visual. Megahair, unhas cuidadas e roupas na moda faziam parte de sua rotina. Sua grande paixão são as bolsas de luxo: ela tinha uma coleção com pelo menos 15 delas.

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