Bento XVI pilotava helicópteros e era fã de gatos; veja curiosidades
O pontífice Bento XVI morreu neste sábado (31/12), após uma piora repentina de saúde. Ele foi o primeiro papa da era moderna a renunciar
O papa emérito Bento XVI, morto neste sábado (31/12), aos 95 anos, tinha hábitos bastante particulares. Apesar da postura conservadora, o pontífice era um fã de gatos e adorava pilotar helicópteros, ainda que nunca tenha tirado carteira de motorista para dirigir automóveis.
Joseph Ratzinger morreu neste sábado (31/12), aos 95 anos, após uma piora repentina de saúde nos últimos dias. A causa da morte ainda não foi confirmada. A informação foi repassada pelo Vaticano no Twitter.
Ele chegou a participar da Juventude de Hitler durante a adolescência, o que gerou polêmica após sua eleição – a participação no movimento era obrigatória desde 1939 e o Vaticano justifica que, assim que pôde, o jovem Ratzinger optou pelo seminário.
Prisioneiro de guerra
Como um alemão de 18 anos, Joseph Ratzinger integrou o exército do país durante a Segunda Guerra Mundial. Ele desertou da equipe militar em maio de 1945 e chegou a ficar detido brevemente em um campo de prisioneiros de guerra próximo à cidade de Ulm, na Alemanha. Em junho, ele foi libertado.
Piloto de helicóptero
Segundo a agência de notícias Católica, Joseph Ratzinger tinha licença de piloto. Ele costumava voar do Vaticano até a residência pontifícia em Castel Gandolfo, na Itália, conduzindo o helicóptero papal.
Paixão por bichanos
O papa emérito também ficou conhecido por sua predileção por gatos e foi tutor de vários ao longo da vida. Na época do papado, ele cuidava de Chico, um bichano de pelagem preta e branca que vivia na casa dele em Tübingen, na Alemanha, e de um outro gatinho malhado, que costumava vagar pela residência.
Infelizmente para a dupla de quatro patas, nenhum animal de estimação é permitido no Vaticano.
Em 2008, Chico apareceu no livro infantil intitulado “Joseph e Chico: a vida do Papa Bento XVI contada por um gato”, autorizada pelo Papa Bento e pela Imprensa do Vaticano. A obra foi lançada em outubro de 2007.
Autor de best-sellers
Teólogo renomado, Joseph Ratzinger é autor de diversos best-sellers e clássicos acadêmicos. Segundo críticos e historiadores, o grande legado do religioso são seus textos teológicos, que ainda serão estudados por várias gerações.
O autor Peter Seewald defendeu, em obra que conta a trajetória de Ratzinger, que o principal objetivo do chefe da Igreja Católica durante o pontificado era apresentar ao mundo e à própria Igreja, atordoados por tantas mazelas, que a fé ainda é importante e que Deus é essencial para a humanidade.