Balança comercial do RN registra superávit de US$ 23,6 milhões no primeiro semestre de 2016

De acordo com estudo Observatório dos Pequenos Negócios, feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/RN), o valor das exportações potiguares alcançou US$ 113,8 milhões nos seis primeiros meses deste ano, um decréscimo de 22,1% sobre igual período de 2015. Já as importações tiveram queda bem menor, de aproximadamente 3,5%, com o valor de US$ 90,2 milhões. Com estes resultados, a balança comercial fechou o semestre com um superávit de US$ 23,6 milhões.

O estudo analisou o comportamento da balança comercial do RN no primeiro semestre de 2016 e mostrou ainda que os produtos mais exportados foram o sal marinho (US$ 15,1 milhões), a castanha de caju (US$ 13,8 milhões), melões (US$ 13,6 milhões) e mamões (US$ 6,2 milhões).

Já as importações foram lideradas pelo trigo e as misturas de trigo, que comercializou US$ 27,8 milhões. Também apareceram nas importações do semestre os fornos não elétricos para ustulação (expelir uma substância de outra) de minérios e metais, que totalizaram US$ 6,5 milhões. O estado também importou polietileno (US$ 2,9 milhões), ferro e aço fundido (US$ 2,8 milhões) e PVC (US$ 2,4 milhões).

Estado perdeu 15.824 postos de trabalho nos primeiros seis meses do ano

Em relação ao saldo de empregos eletivos no semestre, o Observatório dos Pequenos Negócios revela que o Rio Grande do Norte perdeu 15.824 vagas de trabalho, a pior situação iguais períodos, dos últimos cinco anos. Nesses anos, considerando-se as vagas criadas (2012 e 2014), menos as extintas (2013, 2015 e 2016), é constatada a perda de 20.755 empregos formais. A extinção de vagas, em 2016, foi maior do que a de 2015 em 80,7%.

Todas as atividades econômicas registraram saldos negativos, concentrados em: comércio (-4.326), construção civil (-3.365), indústria de transformação (-3.075), agropecuária (-2.446) serviços (-2.409).

Nesse período, o RN arrecadou R$ 2.319,5 milhões, referentes ao ICMS, o que representa um aumento nominal de 5,5% em relação a igual período de 2015, o menor crescimento da série analisada. Entre o início e o final da série o crescimento nominal foi de 35,1%, enquanto o índice de inflação, nesse período, foi de 36,1% (calculado pelo INPC).