“As pessoas precisam se conscientizar sobre os riscos das aglomerações”, diz coordenadora da Vigilância Sanitária

Apesar do constante trabalho de orientação realizado pela Prefeitura de Mossoró, através das equipes da Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde, parte da população mossoroense continua resistindo ao cumprimento das medidas de segurança contra a disseminação do novo coronavírus (COVID-19).

De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária do município, Paula Escóssia, todas as agências bancárias já foram notificadas, para que estes estabelecimentos realizassem um trabalho de organização do fluxo de pessoas não só na parte interna, assim como nas filas formadas no exterior, informando inclusive que caso não cumpram as determinações dos decretos municipal e estadual serão multadas.

“Enviamos ofícios para todos os bancos, e estamos constantemente orientando o público presente nessas agências, mas o que temos percebido é uma forte resistência por parte da população a atenderem nossos alertas, descumprindo as orientações em relação ao risco das aglomerações. Estamos fazendo nosso trabalho, mas é preciso que haja a colaboração de todos. As pessoas precisam entender a importância das medidas de segurança como forma de prevenção contra a transmissão do novo coronavírus”, enfatiza.

Sobre algumas lojas do comércio, que tem insistido em funcionar descumprindo os decretos, Paula lembra que essas lojas também poderão ser multadas. Os decretos determinam a suspensão do funcionamento do comércio, com exceção apenas para as empresas que trabalham com serviços essenciais. As lojas que trabalham com a comercialização de itens não essenciais poderão manter o funcionamento interno, e o atendimento ao público através dos serviços de delivery (entrega a domicílio) ou takeaway (retirada no local), sem o fluxo de clientes dentro dos estabelecimentos. O valor da multa para infrações consideradas graves ou gravíssimas, aplicada, cumulativamente, por cada ato e por cada dia de descumprimento varia de R$ 5 mil a R$ 50 mil.

Atualmente, a fiscalização sanitária do município conta com 24 fiscais, no entanto, quatro estão afastados por integrarem o grupo de risco. Os que estão atuando estão divididos em equipes, um grupo responsável pelo trabalho de fiscalização em clínicas e hospitais, e os demais na fiscalização diária em toda a cidade, para garantir que sejam cumpridas as medidas determinadas pelos decretos nos estabelecimentos que estão autorizados a funcionar.

“Já estávamos tendo uma grande demanda e agora estamos tendo também que fiscalizar o comércio. A secretária de Saúde convocou algumas secretarias para nos ajudar nesse trabalho. Então agora contamos com o apoio de equipes das Secretarias Municipais de Cultura, Desenvolvimento Econômico, Educação, Desenvolvimento Social e Meio Ambiente, fazendo esse trabalho de fiscalização durante o dia, além dos voluntários que estão participando das barreiras sanitárias. Mas, é fundamental a colaboração da população. Cada um precisa fazer sua parte, para evitar que o novo coronavírus se espalhe ainda mais e provoque uma situação mais complicada”, enfatiza a coordenadora da Vigilância Sanitária.

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