Artista potiguar expõe trabalho na 3ª Bienal Arte Dolomiti

A Bienal ocorre na Itália e reúne trabalhos de artistas de todo o mundo

O artista plástico potiguar, Fábio Di Ojuara, está entre os 35 artistas que expõem suas obras na 3ª Biennale Arte Dolomite, que foi iniciada nesse final de semana e segue até o mês de julho, em Belluno, na Itália. Fábio é um dos três brasileiros que participam do evento, que reúne artistas plásticos de 16 países.

Com a obra intitulada “A chave para ser livre: a escada, a chave e a vida”, Fabio di Ojuara apresenta as sete chaves combinadas a sete degraus que também representam sete portões a adentrar, sete mares ou vales a atravessar, sete montanhas a escalar, ou as etapas necessárias para chegar ao sétimo céu, a conquista máxima.

“A chave para ser livre: a escada, a chave e a vida”, de Fabio di Ojuara

“A vida é uma espécie de escada que vai do pó às nuvens, dos ossos (representados pelo esqueleto do peixe) ao espírito; cada passo leva a uma determinada realidade que se pode acessar adequadamente se a pessoa tiver a chave certa e souber como usá-la. Além disso, a liberdade é necessária para iniciar qualquer jornada e, idealmente, para decidir quando começar, por que avançar, para onde ir e o que fazer a seguir”, explica o artista plástico.

A escultura de Ojuara é uma representação física e simbólica daquilo que J. R. R. [John Ronald Reuel] Tolkien (1892-1973), em On Fairy Stories, chamou de “recuperação imaginativa”, e que alguns de seus leitores entenderam como “não uma fuga da realidade, mas uma fuga para a realidade”.

A ideia de liberdade – em todas as suas diversas vertentes e formas – é o tema desta 3ª edição da Bienal, com apelos a artistas de várias nacionalidades e diferentes fases da sua prática para refletirem e responderem às noções de liberdade, liberdades e emancipações. Há também a noção de liberdade que está ligada às ideias de Natureza e sustentabilidade ambiental.

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