Anderson Torres chega a Brasília para se entregar à Polícia Federal

Ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança do DF, Anderson Torres voltou dos EUA e deve se entregar à Polícia Federal

Metrópoles

Ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Anderson Torres pousou em Brasília, no Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek, vindo de um voo de Miami, nos Estados Unidos, por volta das 7h15. A expectativa é que ele se entregue à Polícia Federal, que cumpre ordem expedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

As forças de segurança montou um esquema especial para receber Anderson Torres. O ex-ministro foi recebido por um delegado da corporação, encaminhado ao hangar da Polícia Federal no Aeroporto de Brasília, de onde seguirá com destino à Superintendência da PF, em Brasília.

O pedido de prisão preventiva decorre do inquérito que apura os atos terroristas ocorridos em Brasília no último dia 8. No dia dos ataques aos prédios do Supremo, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, Torres estava de férias, em Orlando, nos Estados Unidos.

Na noite dessa sexta-feira (13/1), o ex-ministro havia embarcado, escoltado por policiais, no Aeroporto de Miami, utilizando máscara e boné.

Pedido de prisão após atos golpistas

Anderson Torres foi nomeado secretário de Segurança do DF em 1ºde janeiro e, entre outras medidas, desmontou as equipes que monitoravam os grupos golpistas acampados em frente ao Quartel General do Exército em Brasília ao assumir o cargo, depois deixar o governo de Jair Bolsonaro (PL). Ainda durante os atos terroristas provocado por bolsonaristas extremistas, ele foi exonerado do cargo por determinação do, então, governador Ibaneis Rocha (MDB).

Na última terça-feira (10/1), Alexandre de Moraes determinou a prisão preventiva de Torres e policiais federais estiveram na casa do ex-ministro, em Brasília, para cumprir um mandado de busca e apreensão.

Um dos documentos obtido pelos policiais na operação é a minuta de um decreto para instalação de Estado de Defesa no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tinha o objetivo de anular as eleições presidenciais do ano passado, vencidas por Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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