ANÁLISE: “AUMENTO DA TEMPERATURA AMEAÇA O PLANETA”

O derretimento das geleiras acelerou nas últimas três décadas.

Ney Lopes

Hoje em dia, não há mais quem duvide, que a onda de calor tem aumentado em todo o mundo.

Até bem pouco tempo, muitos consideravam aquecimento da terra coisa de “ambientalista”.

Não é mais assim.

Esse fenômeno está desafiando a própria existência do planeta.

Os especialistas começaram a alertar para o aquecimento global no ano de 1979, atualmente conhecido como mudança climática, que afeta os sistemas climáticos e meteorológicos do nosso planeta.

As mudanças climáticas englobam não apenas o aumento das temperaturas médias, mas também problemas com insetos, incêndios florestais, menos água disponível, colheitas menores e problemas de saúde nas cidades devido ao calor.

As alterações climáticas podem também agravar a erosão, o declínio da matéria orgânica, a salinização, a perda de biodiversidade do solo, os deslizamentos de terras, a desertificação e as inundações.

A principal causa do aquecimento é a queima de combustíveis fósseis e o desmatamento, que geram emissões de gases.

Os combustíveis fósseis são o petróleo, o carvão mineral e o gás natural, todos provenientes da decomposição de seres vivos.

O dióxido de carbono , ou gás carbônico é emitido, principalmente, pelo uso de combustíveis fósseis nas atividades humanas.

Dióxido de carbono é  um composto químico formado por moléculas, cada uma com um átomo de carbono ligado a dois átomos de oxigênio.

É encontrado em lagos, águas subterrâneas, calotas polares e água do mar.

O dióxido de carbono, representa algo em torno de 60% do total das emissões de gases de efeito estufa.

O dióxido de carbono é 53% mais denso que o ar seco, mas tem vida longa e se mistura completamente na atmosfera.

O apelo global tem sido no sentido dos países afastarem das suas economias os combustíveis fósseis, o mais rápido possível, investindo em energia renovável.

Isso significa mudar as principais fontes de energia para energia limpa e renovável, através de tecnologias como energia solar, eólica, ondulatória, maremotriz e geotérmica.

O mais desalentador é que as maiores potencias – China, Estados Unidos, Índia e União Europeia – possuem os totais de emissões mais altos do mundo.

Entre os 10 maiores emissores, EUA e Rússia são os que possuem as emissões per capita mais altas de dióxido de carbono.

Estudo diz que o período de novembro de 2022 a outubro de 2023 foi o mais quente no planeta, com calor global 1,3ºC acima dos níveis pré-industriais.

Cerca de 170 países, 7,8 bilhões de pessoas – 99% da humanidade – foram expostas a um calor acima da média.

Os recordes continuarão a ser superados no próximo ano, expondo bilhões de pessoas a um calor incomum.

Embora os impactos climáticos sejam mais graves nos países em desenvolvimento próximos ao Equador, o fato de vermos ondas de calor extremo provocadas pelo clima nos Estados Unidos, na Índia, no Japão e na Europa ressalta que ninguém está a salvo das mudanças climáticas.

Enquanto não houver uma educação ambiental, leis severas para os crimes ambientais, a sobrevivência dos recursos naturais está cada vez mais ameaçada.

Faltam poucos dias para o início em Dubai da maior conferência anual de alterações climáticas, promovida pelas Nações Unidas

Os líderes mundiais e grandes instituições reúnem-se para análise das alterações climáticas, com grandes dilemas em cima da mesa.

É aguardar para ver as cenas dos próximos capítulos.

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