Por que algumas pessoas pegam Covid-19 no intervalo entre a 1ª e a 2ª dose da vacina?

Com alta circulação do coronavírus, é importante que todo mundo continue se protegendo — mesmo aqueles que já foram imunizados

Por André Biernath, BBC

Enfermeira aplica segunda dose da vacina da Moderna em paciente em Los Angeles, nos Estados Unidos, no dia 3 de março. — Foto: Frederick J. Brown/AFP

Enfermeira aplica segunda dose da vacina da Moderna em paciente em Los Angeles, nos Estados Unidos, no dia 3 de março. — Foto: Frederick J. Brown/AFP

A enfermeira Maria Angélica Sobrinho, de 53 anos, foi a primeira a ser vacinada Contra a covid-19 na Bahia. Alguns dias depois, porém, ela apresentou sintomas e foi diagnosticada com a infecção pelo coronavírus.

E ela não é a única a vivenciar uma situação dessas: há relatos de outras pessoas em várias partes do Brasil que tomaram uma dose do imunizante e, enquanto aguardavam as semanas para completar o esquema vacinal, pegaram a doença.

Nas redes sociais, posts mentirosos começam a divulgar que os produtos aplicados nas atuais campanhas de imunização poderiam até matar.

Mas, antes de compartilhar esse tipo de informação, é preciso ter muito cuidado e entender o que está acontecendo.

Afinal, como é que algumas pessoas pegam Covid-19 no intervalo entre a primeira e segunda dose da vacina?

Proteção incompleta

 

Por enquanto, dois imunizantes são utilizados no Brasil: CoronaVac (Sinovac e Instituto Butantan) e CoviShield (AstraZeneca, Universidade de Oxford e Fundação Oswaldo Cruz).

 

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