Notas da Redação

POSIÇÃO

Depois de conquistar a prefeitura de Mossoró, o que de início parecia improvável, Allyson Bezerra adota a estratégia de ser o opositor da ex-prefeita de Mossoró. Nesse sentido, passará os quatro anos de sua administração criticando sua antecessora.

LIDERANÇA

Não é impossível substituir uma liderança, quando se está com o poder na mão. Acontece que Rosalba tem vários anos de exercício efetivo de poder político e, quatro anos, pode não ser tempo suficiente para desmanchar tudo que construiu nesse período.

TRANSPARÊNCIA

Em sua primeira mensagem à Câmara Municipal, o prefeito Allyson Bezerra insistiu muito no termo transparência. Em 40 dias de governo, o portal da transparência do município ainda não foi atualizado, o que acontecia regularmente nas administrações anteriores.

HONESTIDADE

Allyson falou em obras que serão construídas em sua gestão, mas omitiu que recursos, algo em torno de R$ 20 milhões, foram deixados nos cofres municipais pela prefeita Rosalba, oriundos do Finisa e/ou de verbas parlamentares.

INCOERÊNCIA

Com tanto dinheiro em cofre, o prefeito fica em dificuldade em explicar seu decreto de calamidade pública para Mossoró. Calamidade com crédito para obter empréstimos junto a órgãos federais? Calamidade com tanto dinheiro em cofre?

NERVOSISMO

Quem compareceu à sessão de abertura da Câmara Municipal pode observar o nervosismo do prefeito Allyson que demonstrou preocupação durante toda a cerimônia. Também não houve explicação para o aparato policial acompanhando o prefeito.

CIRURGIAS

No final do ano passado, a prefeitura de Mossoró comemorou o fim das filas para cirurgias eletivas, em convênio com o governo do estado. Em sua mensagem, o prefeito atual “lamentou a espera por cirurgias”. Afinal de contas, quem está falando a verdade?

OPOSIÇÃO

Na Câmara Municipal, a bancada oposicionista será diminuta, talvez, somente três vereadores. Há um consenso para que o líder seja substituído a cada seis meses, dando oportunidade a todos para ocuparem o cargo.

DENÚNCIA

Quem conviveu com o ex-governador Robinson Faria foi testemunha do cuidado que ele tinha ao lidar com o Ministério Público. Contudo, terminou condenado por abuso de poder político e econômico. Ficará inelegível por 8 anos, mas cabe recurso ao Tribunal Superior Eleitoral.

COVID-19

A pandemia do novo coronavírus não terminou. Em Natal, por exemplo, a taxa de ocupação de leitos críticos para a Covid ultrapassou a taxa 80%, desde o último final de semana. Na região metropolitana, desde julho do ano passado esse índice não era atingido.

TIBAU

Entendendo a gravidade da situação, a prefeitura de Natal proibiu a realização do carnaval. Carros de som, trios, mini trios e paredões que podem gerar aglomerações de pessoas estão proibidos. O uso de máscara será exigido.

DESCONTENTAMENTO

Aumenta o clima de desentendimento entre o presidente Jair Bolsonaro e o vice-presidente Hamilton Mourão. Ontem, o general deixou de participar de uma reunião ministerial no Palácio do Planalto. O presidente já disse que não pretende ter Mourão como vice em 2022.

FAMILIA

O Senado já tinha Kátia Abreu (PP-TO) e o filho Irajá Filho (PSD-TO), como senadores. Com a morte do senador José Maranhão, o fato se repete com a posse de Nilda Gondim. O filho Veneziano Vital do Rêgo já é senador. O outro, ex-senador Vital do Rêgo Filho, é ministro do TCU.

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