Em ação interestadual, Polícia Civil prende integrantes de facção criminosa por homicídio de policial militar no RN

A Polícia Civil do Rio Grande do Norte, por meio da 6ª Delegacia Regional de Nova Cruz (6ª DR) e do 1º Núcleo de Investigação Qualificada (1º NIQ), com apoio da Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (CORE), deflagrou na manhã de quarta-feira (30), a 2ª fase da “Operação Farda Sombria”. A ação foi realizada em conjunto com a Secretaria de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (SEPOL) e as Polícias Civis de Pernambuco (PCPE) e Santa Catarina (PCSC), fortalecendo a articulação entre forças de segurança pública no combate ao crime organizado.

A operação dá continuidade às investigações que apuram o homicídio de Manoel Estêvão dos Santos Neto, ex-sargento da Polícia Militar do RN, conhecido como “Neto”, ocorrido no município de Montanhas, em novembro de 2024. O objetivo é aprofundar a apuração sobre os autores do crime e desarticular o grupo criminoso envolvido na execução. Ao todo, foram cumpridos seis mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, com quatro pessoas presas em diferentes estados: uma no Rio Grande do Norte – hoje (31), uma em Pernambuco (Recife), uma em Santa Catarina (Joinville) e uma no Rio de Janeiro. Um dos alvos capturados nesta fase, localizado em Recife, seria responsável por alugar veículos para utilização pela facção criminosa.

As investigações apontam que o crime possui ligação direta com Edielson Francisco da Costa, conhecido como “Baratinha”, considerado de alta periculosidade e morto após reagir a uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF), no final do ano passado. Conforme apurado, o homicídio foi orquestrado por ele, em articulação com outros membros da organização criminosa. Os levantamentos revelam que o grupo possui estrutura logística interestadual, com elevado grau de organização e planejamento.

As diligências representam mais um avanço no trabalho investigativo, que busca identificar e responsabilizar todos os envolvidos, tanto na execução quanto no planejamento do crime, além de desarticular a base operacional da facção investigada.

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