Draga chega a Natal para iniciar obra de engorda da praia de Ponta Negra

A draga que será usada na obra de engorda da praia de Ponta Negra, principal cartão postal de Natal, chegou à capital potiguar na quarta-feira (28). A empresa responsável pelo serviço está na fase de conclusão da montagem das tubulações que serão usadas para transportar a areia do navio para a costa.

 

A expectativa da prefeitura é de que os trabalhos sejam iniciados nesta sexta (30) ou no máximo até o sábado (31).

 

Segundo um dos engenheiros responsáveis, João Pedro Bohn, o navio deverá trabalhar 24 horas por dia na extração de areia em um banco de terra localizado dentro do mar, a cerca de 7 km da terra, e no transporte do material até a beira-mar.

 

“Ela (embarcação) vai ficar 24 horas navegando, seja na área de dragagem, ou conectada lá na praia de Ponta Negra, fazendo a descarga de material. A tubulação mais escura, que a gente chama de braço de dragagem, desce com todo o sistema de guincho, para dentro da água. A cabeça de dragagem funciona como um aspirador pó, enchendo a cisterna. Quando ela chegar na carga máxima de 2,8 mil metros cúbicos, ela inicia a navegação para a praia, para fazer a descarga. Sete dias na semana, seja feriado ou não, esteja chovendo ou não, a draga vai estar fazendo esse processo sem parar”, afirmou o engenheiro.

O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (Idema) do Rio Grande do Norte reemitiu no dia 13 de agosto a licença ambiental para instalação e execução da obra de engorda da Praia de Ponta Negra após mais de um mês de impasse (entenda mais abaixo). O documento autorizou a prefeitura da capital potiguar a iniciar o trabalho.

 

“A licença foi reeditada pelo Idema, ainda continua com as condicionantes, como deve ser, e é esse o nosso pedido desde o início. Vamos fazer os programas de controle, monitoramento pela Funpec durante a execução da obra e pós execução da obra, no período de pelo menos seis meses, podendo chegar a um ano. Então, toda segurança ambiental está garantida durante e pós-execução da obra”, disse o secretário de Meio Ambiente e Urbanismo da capital, Thiago Mesquita.

 

A embarcação chegou pela primeira vez à capital potiguar no fim do mês de junho e deixou a cidade sem executar a obra, porque a prefeitura não tinha as licenças ambientais necessárias expedidas pelo Idema.

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