3 cirurgias no joelho e mais: o longo caminho de Rebeca até o ouro em Paris
Por Jornal Nacional
O caminho da Rebeca Andrade para a conquista gigantesca em Olimpíadas foi muito longo.
Dez centímetros, aproximadamente a largura do nosso coração. É sobre essa trave tão estreita que as ginastas têm de equilibrar não só o coração, mas o corpo inteiro.
Nesta segunda-feira (5), de forma inesperada, a trave revelou outra força de Rebeca: o equilíbrio mental. Na conversa com Simone Biles, as duas sem medalha nesse aparelho, a reação foi um simples “fazer o quê, né?”. O importante era continuar.
Quantas vezes Rebeca teve de repetir essa frase para si mesma ao longo da vida, especialmente nas três lesões graves que teve no joelho. Outras teriam desistido, mas a reação de Rebeca foi: “fazer o quê, né?”, continuar.