Um morto e 16 presos em operação contra invasão no Maracanã

A Operação Olho de Águia, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, deflagrada na manhã de hoje (22) já cumpriu 16 dos 27 mandados de prisão preventiva expedidos pela justiça. A delegada Carina Bastos, da 18a DP (Praça da Bandeira), confirmou que, no cumprimento de um dos mandados, na comunidade do Jacarezinho, a equipe da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) foi recebida a tiros. Na troca de tiros, uma pessoa morreu e outras duas feridas foram levadas para o Hospital Souza Aguiar. Este caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Capital.

O grupo planejava invadir o Estádio do Maracanã amanhã à noite, na segunda partida pela semifinal da Taça Libertadores da América entre Flamengo e Grêmio. Segundo a delegada, a acusação é de associação criminosa.

“Eles se associaram para a prática de diversos crimes, como roubo, falsificação de documentos, lesão ou até homicídio se fosse necessário, se a polícia impedisse a invasão. O que fosse preciso para eles invadirem o Maracanã. A simples associação para a prática de crimes já é tratado como crime.”

Carina disse que o grupo no aplicativo de conversas WhatsApp foi identificado na sexta-feira e o tom das conversas promovia muita violência.

“Na sexta-feira, a gente recebeu a informação da criação desse grupo, pela inteligência digital, e então começamos a adotar diversas diligências para identificar os membros do grupo e tentar impedir que esse fato ocorresse. Foram diversas diligências o final de semana inteiro.”

Segundo ela, o grupo era aberto e policiais da inteligência conseguiram se infiltrar na conversa.

As equipes da Core ainda estão nas ruas para cumprir os mandados. A investigação ainda não está concluída e podem ser expedidos mais mandados de prisão. A polícia ainda não decidiu se haverá restrição judicial para a presença de algum torcedor no jogo de amanhã.

 

Agência Brasil