Corrupção, a injustiça social

As leis são derivações da religião, ou seja, para compreensão delas é necessário fazer uma análise das sagradas letras, Bíblia, e assim chegaremos ao teor de entendimento de sua aplicação na vida social.

Um dos grandes pensadores social na área jurídica é o profeta Habacuque. Em sua época os lideres mantinha o povo sobre a vara da impiedade e do desvio moral, e assim ele ao se sentir sozinho clamor ao rei do universo pela sua intervenção ao dizer: “Até quando, Senhor, clamarei eu, e tu não me escutarás? Gritar-te-ei: Violência! E não salvarás? Por que me mostras a iniquidade e me fazes ver a opressão?” (Hc 1.2,3a).

A injustiça social e a corrupção sempre existiram e são práticas milenares. De forma que os que lideravam o povo, sempre buscaram seu bem estar e o bem estar dos seus familiares e amigos.

Assim como os que governavam eram corruptos e injusto, o meio religioso agia do mesma forma pervertendo o direito do pobre, aceitando suborno e praticando a iniquidade conscientemente.

Sendo Habacuque, conhecedor do direito e das normas jurídicas de sua época, assim como, seguidor fiel do rei universal, sentia a dor de ver o povo sofrer a angústia da fome e do desprezo social causado pela administração corrupta e violenta.

Mesmo assim diante do grau elevado de corrupção o profeta Habacuque se leva como voz de Deus e condena os métodos de enriquecimento ilícito e a injustiça pratica.

Em nossos dias, a corrupção é tão endêmica que homens de boa índole e de boa fé pública, tem se afastado dos meios admirativos e políticos por vergonha por ver a iniquidade se multiplicar.

Quando falarmos em política, ato de administrar a coisa pública para o bem comum, sentimos a vergonha de ver nossos líderes envolvidos em: conchavos políticos, desmandas judiciais, inércia e ineficiência dos poderes constituídos. Notamos estarrecidos a hipocrisia de grande parte das autoridades políticas e religiosas, os quais deveriam por oficio defender o pobre e sofredor. Os escândalos patrocinados por líderes dos poderes temporal e eclesiástico ocupam os noticiários e trazem vergonha e indignação aos homens de bem.

É neste contexto que muitos, ditos cristão, envergonha o bom nome do salvador trazendo à baila a doença moral chamada corrupção. É, neste tempo, que os cristão precisam tomar posição ao ver a grande corrupção instalada nos poderes. Não só se indignar mais transformar essa indignação em ação.

É obrigação dos homens de bem, principalmente daqueles que são cidadãos da cidade eterna, fazem oposição a iniquidade e a maldade contra os mais pobres, as viúvas, os órfãos e quem sofra.

É obrigação sim, auxiliar os mais fracos dando-lhe conhecimento da nova cultural que aprender com o rei celestial. E aos mesmo tempo transformado a cultural da maldade em cultura do bem.

Bem sei, que neste momento sua pergunta é: Tenho que acreditar nas políticas humanas como solução? Não só as políticas humanas, mas na transformação do carácter humano provido da instalação do reino de Deus na terra.

Um dos maiores escritores, John Wesley (1703-1791), ao ensinar o direito e a religião ao povo inglês, provou uma mudança profunda na vida social e moral, assim como na vida religiosa.

Portanto, meus amigos, não digo leitores, mais amigos, que ouvem ecoar minha voz através dos textos. Lhes digo: é hora de agir, ensinar o povo a pensar, meditar e temer. Não temer o que homem pode fazer, mais temer o que foi deixado de fazer quando podia pelo próximo. Para que no dia da nossa partida para eternidade, possamos ser semelhante ao apostolo Paulo e assim dizer: “Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé”.

Jamais esqueça o que fazemos na vida ecoa na eternidade.