A LIBERDADE – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo
A LIBERDADE - Coluna da Semana – [email protected]
PENSAMENTO – A conquista
“A liberdade é uma conquista de quem sabe respeitar as leis”. (Escritor Ricardo Alfredo)
A LIBERDADE
A liberdade está relacionada diretamente ao livre-arbítrio, ou seja, é uma condição de escolha, fazer ou não fazer. Neste sentido, a liberdade é a vontade expressa do indivíduo.
Por outro lado, essa liberdade não pode e não deve ser uma ação que prejudique a terceiros ou mesmo desrespeite os limites sociais, éticos e morais. Pois, a liberdade encontra-se na independência, na autonomia, na capacidade de expressão, no equilíbrio pessoal e na responsabilidade pelas consequências dos atos.
Quando compreendemos o que é ser livre, passamos a nos vigiar melhor, visto que a liberdade é o cumprimento das leis que são tratados no âmbito pessoal ou por autoimposição. Neste sentido amplo, podemos dizer que a liberdade, ou ser livre, é uma Virtude e um dever, e às duas coisas diferentes. O dever é uma coerção, a virtude uma liberdade. Ambas necessárias, claro, solidárias uma com a outra evidentemente, mas antes complementares. Liberdade é a qualidade em que seres racionais criam legislação para si próprios. Deste modo, a liberdade e a moralidade são indissociáveis.
Assim como a liberdade ou ser livre está entranhada na alma humana, também deve estar o nosso conhecimento dos direitos e deveres. De tal modo, que a luta por eles deve ser sem desistir da causa para agradar pessoas inescrupulosas ou a interesses obscuros que tragam dificuldades à dignidade humana.
O senso comum nos comunica que a liberdade ou ser livre está em fazer o que quer. Porém, quando analisamos o sentido real da liberdade, compreendemos que ser livre ou ter liberdade está ligado à responsabilidade do fazer, do falar, do escrever e do tratar o seu semelhante com dignidade. Todavia, nos extraviamos com a confusão entre liberdade e libertinagem.
A liberdade libertinagem que o mundo oferece está relacionada à falta de limites, à ausência de ordem e de respeito, e ao completo abandono das leis éticas e morais. No entanto, a liberdade do ser livre está na condição da escolha de não seguir a multidão e buscar um caminho próprio num mundo de caos.
Em nosso tempo, os desalmados buscam de forma impositiva tirar a liberdade em todos os aspectos, criando teses e teorias para estabelecer à sociedade o seu limite ditatorial. E é assim que as leis vigentes vêm atuando nas mãos destes homens e mulheres sem alma.
As leis vigentes já determinam todos os tipos de responsabilidades nos campos administrativos, civis e penais. Sendo assim, é desnecessária a criação de mais leis que interfiram no direito à liberdade de expressão. Talvez deveriam ocorrer pequenos reajustes motivados pela evolução tecnológica. E estes não poderiam passar a censurar ou ameaçar de censura qualquer pessoa que possa responder diante das leis vigentes.
A censura à liberdade da alma humana, através da expressão, é um profundo e perigoso retrocesso à evolução da humanidade. Assim como é um completo desrespeito à dignidade humana. Ou seja, controlar a liberdade de expressão é subjugar a alma humana e limitar sua evolução para que homens e mulheres desalmadas os escravizem a seu bel-prazer.
Portanto, a ideia de escravizar a humana, não permitindo a sua liberdade de pensar, escolher, de autonomia, de responsabilidade, de autoconsciência, é retroceder a tempos obscuros e cruéis da escravidão humana. Desta feita, a escravidão surgiu com um novo aspecto social que o silenciar motivado por leis injustas.
ANIVERSARIANTES

Parabéns ao Confrade, amigo e irmão Edilson Gonzaga, pela passagem de mais um aniversário.


Parabéns, Confrade Canindé Maia.
MOÇÃO DE CONGRATULAÇÕES – ACJUS

A Academia de Ciências Jurídicas e Sociais de Mossoró – ACJUS – Orgulho da Cultura Mossoroense e Potiguar, uma das referências do seu gênero em todo Brasil, tem a satisfação de registrar nos seus quadros intelectuais do mais alto gabarito.
Hoje 10 de outubro de 2025, é o aniversário do confrade, professor, escritor e advogado, Dr. EDILSON GONZAGA DE SOUZA JÚNIOR, um profissional respeitado em todo o Rio Grande do Norte, pela competência, ética e solidariedade para com o próximo.
Assim, sendo, a ACJUS através do seu Colégio Acadêmico, amanhece o dia de hoje feliz por saber que o seu associado completo mais um ano de vida e para ele expressamos os melhores votos de muitos e muitos anos com saúde, amor, fé em Deus, Fé na vida, mais sucesso profissional e felicidades sempre. Parabéns, confrade Edilson Gonzaga de Souza Júnior. José Wellington Barreto – Presidente da ACJUS
HOMENAGEM DA POETIZA TANIAMÁ AO ESCRITOR CANINDÉ MAIA

ACJUS SEDE – REPAROS E CONSTRUÇÃO.


PENSAMENTO – A troca
Ninguém te troca por algo melhor, te troca por algo mais fácil. A lealdade é um presente muito caro, que não se pode esperar de alguém sem valor. (Teólogo: Ricardo Alfredo)
MOMENTOS HISTÓRICOS DE MOSSORÓ


Advogados – 2000
ESCULTURAS DO MUSEU DO SERTÃO QUE RETRATAM O BEM E O MAL – Benedito Vasconcelos Mendes
No Museu do Sertão, três esculturas em tamanho natural representam o BEM e o MAL.
A escultura em cimento armado, intitulada “INTELECTUAL DO BEM”, retrata um escritor segurando seus livros — seu verdadeiro tesouro — em um momento de queda. Ao tropeçar em uma pedra, ele não cai nem deixa seus livros escorregarem, pois o Espírito Santo, simbolizado por uma pomba, o segura firmemente pelo paletó. A vida apresenta muitos obstáculos, mas o “cidadão do bem” pode tropeçar, mas nunca cai, pois DEUS sempre o protege, guardando seus tesouros: ações, realizações, fé, princípios e exemplos.
O MAL é representado por duas figuras históricas e cruéis que ceifaram muitas vidas no Nordeste brasileiro: LAMPIÃO (Virgolino Ferreira da Silva, 1897-1938) e o bandeirante paulista DOMINGOS JORGE VELHO, 1641-1703). Ambos são considerados os maiores assassinos da região, responsáveis por assassinatos de forma perversa e covarde.
Lampião, o maior cangaceiro brasileiro, é conhecido por sua brutalidade. Ele matava, castrava, torturava e estuprava suas vítimas em busca de dinheiro e poder, aterrorizando a população. Seus métodos de tortura e execução eram de extrema crueldade, conferindo-lhe um poder baseado no medo que impunha às pessoas. É unanimemente considerado o maior bandido do Brasil de todos os tempos.
Domingos Jorge Velho, por sua vez, veio para o Nordeste com a intenção de escravizar e exterminar índios, com a anuência dos governantes do Brasil Colonial. Seu objetivo era conquistar terras, poder e riqueza. Para estabelecer fazendas de gado, era necessário expulsar, escravizar ou matar os nativos que habitavam a região. Os índios reagiam à invasão de suas terras pelos colonizadores, matando gado e atacando os invasores. Domingos Jorge Velho foi um dos principais responsáveis pela escravização e dizimação de indígenas no Nordeste, especialmente nas áreas que hoje correspondem ao Piauí e Maranhão, além de ser o maior matador de negros escravizados no Brasil, notadamente durante a destruição do Quilombo de Palmares, onde seus comandados assassinaram Zumbi, o último e mais famoso líder desse quilombo.
A escultura de Domingos Jorge Velho está sendo criada pelo talentoso artista potiguar Bibiu de Lajes (José Wellington Pereira da Silva), inspirada na pintura de Domingos Jorge Velho, idealizada e executada pelo pintor paulista Benedito Calixto de Jesus, 1853-1927), em exibição no Museu do Ipiranga (Museu Paulista da USP). A escultura em concreto armado terá 2,5 metros de altura e está sendo confeccionada no ateliê do escultor na cidade de Lajes-RN, com previsão de ser trazida ao Museu do Sertão em novembro de 2025.
Historicamente, os bandeirantes foram vistos como heróis-desbravadores, responsáveis pela expansão territorial do Brasil, por não respeitar os limites geográficos do Tratado de Tordesilhas. As Bandeiras eram expedições que partiam de São Paulo rumo ao interior do Brasil, em busca de ouro, prata e pedras preciosas, além da escravização de índios para trabalhar nas fazendas dos colonizadores. No final do século XIX e durante o século XX, vários monumentos foram erguidos em São Paulo em homenagem aos bandeirantes, como o Monumento às Bandeiras no Ibirapuera e o Monumento do Bandeirante Borba Gato em Santo Amaro-SP, além de rodovias nomeadas em sua honra, como as Rodovias dos Bandeirantes, Anhanguera, Raposo Tavares e a Rodovia Fernão Dias.
Até mesmo a fabricante japonesa de veículos Toyota nominou seu principal modelo de caminhonete de “Toyota Bandeirante”. No Museu do Ipiranga, destaca-se uma pintura de Domingos Jorge Velho, pintada por Benedito Calixto em 1903, retratando-o como um herói altivo, dotado de coragem e determinação.
Recentemente, a imagem dos bandeirantes, conhecidos por suas ações de escravização e dizimação, tem sido contestada por movimentos sociais e associações de direitos dos nativos e negros. Isso levou à mudança do nome de uma rua em São Paulo, que antes homenageava Domingos Jorge Velho, agora rebatizada como Zumbi dos Palmares. Outros movimentos populares também tentaram danificar o monumento de Borba Gato, localizado em Santo Amaro-SP. A visão dos bandeirantes, antes exaltada, está mudando, com um foco maior nas mortes e sofrimentos que causaram à população indígena e negra, alterando a representação deles de heróis para bandidos.
MOSSORÓ ARTE

CONVITE ACJUS

PROGRAMA CULTURA E CIDADANIA EM DEBATE

Entrevista com a Dr. Taniamá Barreto, presidenta da ALAM




Entrevista com o presidente da ACJUS Dr. José Welington Barreto
CONVITE ALAM

ENCONTRO NA ACJUS SEDE

Da esquerda para direita temos: Clovis, Filemom, Ray Lopes, Dr. Welington, Davi e o professor Dr. Francisco Péricles
LEMBRANÇAS DOS PERSONAGENS MOSSOROENSES.

EM 03 DE OUTUBRO DE 2009 – A educação mossoroense sofria uma grande perda do professor e ex-reitor da Universidade do Estado do Rio Grande Norte, João Batista Cascudo Rodrigues, que faleceu em Brasília, vítima de um câncer.
Nascido na cidade de Mossoró, no dia 23 de junho de 1934, filho do comerciante Adolfo Rodrigues e dona Ozelita Cascudo Rodrigues. Foi casado com a professora Neusa Caminha Cascudo Rodrigues e desse matrimônio tiveram três filhos: Gustavo Adolfo, Cibele e João Paulo. Iniciaram seus estudos no Grupo Escolar Cônego Estevão Dantas e logo após, passou a estudar no Ginásio Sagrado Coração de Maria (1941 a 1944); mais adiante estudou no Colégio Diocesano Santa Luzia (1945 a 1948); depois foi para a Capital do Rio Grande do Norte estudar no Colégio Estadual Ateneu Norte-rio-grandense, entre os anos de 1949 a 1951. Era bacharel em Direito e Licenciado em Geografia e História, pela Universidade Federal de Alagoas, 1952 a 1957; adjunto de Promotor Público de Mossoró, a partir de 1952; Diretor do Museu Municipal de Mossoró (1956 a janeiro de 1963); Secretário de Planejamento Municipal de Mossoró, 1963 a 1968; Fundador da Universidade Regional do Rio Grande do Norte – URRN, onde passou a ser o primeiro Reitor; Professor em diversas escolas de Mossoró; Escritor, contendo vários livros e plaquetes publicados; também este grande homem de sabedoria plena possuía várias medalhas e comendas meritórias; sem esquecer que ele também foi narrador de futebol, iniciando nos microfones da Rádio Difusora de Mossoró, quando detalhava partidas no antigo Estádio da Rua Benjamim Constant, nos idos dos anos 50. Ele foi o primeiro Reitor da URRN, em 1968. Era uma pessoa muito benquista, fazia parte de várias entidades locais, dentre elas: membro das Academias Norte-rio-grandense de Letras e de Ciências, Academia Brasileira de História, Academia Brasiliense de Letras, Academia Internacional de Cultura e Academia de Letras e Música do Brasil, Academia Mossoroense de Letras – AMOL. Seu corpo foi trasladado para a cidade de Mossoró e velado no salão principal da Reitoria da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN e depois foi sepultado no Cemitério São Sebastião.
Em sua homenagem foi colocado seu nome no prédio da Reitoria da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte – UERN, desde o dia 21 de setembro de 1998, situada na Rua Dr. Almino Afonso, Centro de Mossoró. Também foi homenageado com uma avenida situada no bairro Bela Vista, pela Lei Nº 3.762 de 30 de dezembro de 2019, proposta da vereadora Maria Izabel Araújo Montenegro.
LANÇAMENTOS DOS LIVROS

Lançamento do Livro “Crônicas Sertanejas” em Santa Catarina – No dia 27 de dezembro de 2025, o livro “Crônicas Sertanejas”, de autoria do Professor Benedito Vasconcelos Mendes, será lançado em um evento cultural na Praia da Pinheira, na cidade de Palhoça, região da Grande Florianópolis, Santa Catarina. Este lançamento segue o evento realizado no Museu do Sertão, em Mossoró, no último dia 31 de agosto, durante as festividades em comemoração aos 80 anos do autor. Após Santa Catarina, o próximo lançamento ocorrerá em Sobral, no Estado do Ceará, terra natal de Benedito.
ROTARY CLUB

Como sempre o Rotary club vem fazendo história de forma silenciosa, desta feita foi entregue vários instrumentos musicais para forma de uma fanfara na escola Rotary em Mossoró. Entregue feita pelo atual presidente o amigo e irmão Clóvis. Parabéns.
ROTARY APROVA PROJETOS DE INTERRESSE SOCIAL

O Rotary vem sempre reuniões produtivas e servindo a comunidade mossoroense.
Nessa quinta-feira, 18/01/25, a reunião rotária foi bem movimentada e proveitosa, com vistas a discutir projetos de interesse social e elegê-los para em breve realizarmos.
Dentre essas ações a acontecer, pode-se destacar a aprovação do Projeto Cultura Popular: O Repente em Desafio e a providência para a colocação de uma placa no Marco Rotário, com os nomes dos membros do Rotary Clube / Mossoró.
Outro momento relevante na referida reunião, foi a entrega de instrumentos musicais aos desbravadores voluntários da música de boa qualidade em Mossoró, sendo esses, adolescentes e jovens que buscam difundir a melhor música. Eles são alunos da Escola Rótary ou egressos da referida instituição de ensino.
Encerramos a reunião, parabenizando o nosso companheiro, decano do Rotary Clube Mossoró, o médico Raimundo Júnior, pelo seu natalício. Parabéns ao nosso Rotary – ALDACI DE FRANÇA – Membro do Rotary Clube Mossoró.
Muita Paz, Luz e Justiça a todos!
Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo

REFLEXÃO
Salmo 4 – Aliviar as aflições do dia a dia
“Ouve-me quando eu clamo, ó Deus da minha justiça, na angústia me desta largueza; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração. Filhos dos homens, até quando convertereis a minha glória em infâmia? Até quando amareis a vaidade e buscareis a mentira? (Selá). Sabei, pois, que o Senhor separou para si aquele que é piedoso; o Senhor ouvirá quando eu clamar a ele. Perturbai-vos e não pequeis; falai com o vosso coração sobre a vossa cama, e calai-vos. (Selá). Oferecei sacrifícios de justiça, e confiai no Senhor. Muitos dizem: Quem nos mostrará o bem? Senhor, exalta sobre nós a luz do teu rosto. Puseste alegria no meu coração, mais do que no tempo em que se lhes multiplicaram o trigo e o vinho. Em paz também me deitarei e dormirei, porque só tu, Senhor, me fazes habitar em segurança. Amém.”