Celular na mão e a espera (até aqui) em vão

O prefeito Alysson está começando a compreender a diferença entre ter um estilingue nas mãos e ser a vidraça. Se antes só atirava pedras, cobrava da governadora e da então prefeita de Mossoró, agora não consegue organizar sua gestão.

Com uma equipe de bons professores, mas com pouca experiência com a administração pública, os problemas começam a aparecer com pouco mais de um mês de gestão.

Algumas secretarias continuam sem titular, o que mostra falta de compromisso do prefeito com os setores e a dificuldade em achar que tope a parada fazer parte de seu governo.

O grande feito do prefeito até aqui foi decretar estado de calamidade financeira, o que permite cancelar contratos licitados e contratados,  como foi o caso do cancelamento de três licitações que contemplavam 57 ruas de diversos bairros, como Bela Vista, Aeroporto 2, Américo Simonetti, Alto da Pelonha, e com isso, as obras, que seriam feitas com recursos da ordem de R$ 18 milhões garantidos por emenda do deputado Beto Rosado, serão atrasadas.

O decreto também permite fazer compras e contratações sem licitação, como foi o caso da preferência do prefeito em comprar mais de R$ 2 milhões em combustível em um posto de gasolina privado, na região da cidade onde Alysson cresceu, do que comprar direto na Petrobrás, como vinha sendo feito na gestão anterior.

Outro grande feito foi apresentar uma planilha de powerpoint dizendo que a gestão anterior havia deixado um rombo de quase R$ 1 bi. O problema é que tinha conta de outros tempos, como uma de 1980. Se a gestão de Rosalba começou em 2017, como a equipe de Alysson disse que Rosalba quem criou a conta lá de 1980?

Apesar de ter dinheiro (e muito) em caixa, o prefeito ainda não pagou os servidores terceirizados, que agora ameaçam greve.

Até aqui, secretarias importantes não têm sequer secretário: Administração, Agricultura,  Desenvolvimento Social e Juventude e Segurança.

Outro ponto que já é notado é a nomeação de pessoas sem experiência para cargos fora do primeiro escalão, como motorista de taxi para dirigir posto de saúde.
Já teve também protesto em frente à prefeitura por causa da troca da direção da escola municipal Celina Guimarães Viana. Os moradores da região foram protestar porque retiraram uma pessoa que a comunidade escolar aprovava o trabalho. Parece que o Q.I. é o mais importante.

Enquanto a cidade espera, pelo menos até aqui em vão, o prefeito mostrar a que veio, ele vai tentando administrar pelas redes sociais.

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