Feira Nacional do Camarão pretende movimentar mais de R$ 40 milhões em negócios
Natal recebe a partir desta terça-feira (11) até a próxima sexta (14) a 21ª edição da Feira Nacional do Camarão, considerado o maior evento da aquicultura e da carcinicultura das Américas. A programação acontece no Centro de Convenções de Natal, na Via Costeira.
A expectativa para 2025 é de que o evento supere os R$ 40 milhões em negócios futuros registrados no ano passado. Uma das entidades participantes do evento, o Banco do Nordeste anunciou que planeja fechar R$ 3 milhões em negócios diretos e prospectar mais R$ 15 milhões em negócios futuros.
Segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Camarão (ABCC), organizadora da feira, a expectativa é de que o evento reúna mais de 7 mil visitantes, 200 expositores e 60 palestrantes nacionais e internacionais vindos de países como França, Bélgica, Noruega, México, Vietnã, China, Singapura, Equador, Chile e EUA.
O evento destaca o protagonismo do Nordeste, especialmente do Rio Grande do Norte, Ceará e Paraíba na carcinicultura brasileira e a aprovação da nova lei potiguar de incentivo ao setor carcinicultor.
A feira ocorre em um momento de aquecimento da aquicultura brasileira, que reúne a carcinicultura (cultivo de camarões) e a piscicultura (criação de peixes), além de ostras e macro alga.
Em 2024 a produção nacional de camarão cultivado foi de 210.000 t, um crescimento de 20% em relação ao ano anterior, gerando um valor estimado de R$ 5,0 bilhões.
Já a piscicultura brasileira alcançou uma produção de 968 mil toneladas, movimentando cerca de R$ 10,2 bilhões, com destaque para os estados do Amapá, Paraná, São Paulo e Bahia.
No cenário global, o cultivo de camarões deve atingir 7,8 milhões de toneladas em 2025, consolidando-se como um dos setores mais dinâmicos do agronegócio mundial. O Brasil já figura entre os sete maiores produtores do planeta, com potencial crescente de produção e exportação.