Em meio a tensões entre Maduro e Trump, Lula diz que intervenções estrangeiras podem causar ‘danos maiores’
Em meio a tensões entre Maduro e Trump, Lula diz que intervenções estrangeiras podem causar ‘danos maiores’
Presidente não citou aumento de tensões entre Venezuela e Estados Unidos, mas afirmou que o continente americano vive um momento de crescente ‘polarização e instabilidade’.
Por Fábio Amato, Ana Flávia Castro, Mariana Laboissière, g1 e TV Globo — Brasília
20/10/2025 10h47 Atualizado há uma hora
Em meio a tensão entre Maduro e Trump, Lula defende ‘zona de paz’
Em meio a tensão entre Maduro e Trump, Lula defende ‘zona de paz’
O presidente Luiz Inácio da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (20) que manter a América Latina e o Caribe como zona de paz é prioridade do Brasil, e que “intervenções estrangeiras podem causar danos maiores do que o que se pretende evitar” no continente.
Durante o discurso, o petista não citou a tensão entre Venezuela e Estados Unidos, mas ponderou que a região vive um momento de crescente “polarização e instabilidade”.
O petista deu a declaração durante cerimônia no Palácio do Itamaraty, em Brasília. A solenidade marcou a entrega de cartas credenciais para representantes diplomáticos de embaixadas estrangeiras no Brasil.
🔎Cartas credenciais são documentos entregues para diplomatas estrangeiros que assumirão embaixadas no Brasil. Elas simbolizam que o governo brasileiro aceitou a indicação desses embaixadores pelos presidentes dos respectivos países para representá-los em território brasileiro.
“Na América Latina e Caribe também vivemos um momento de crescente polarização e instabilidade. Manter a região como zona de paz é nossa prioridade. Somos um continente livre de armas de destruição e massa, sem conflitos étnicos ou religiosos. Intervenções estrangeiras podem causar danos maiores do que o que se pretende evitar”, afirmou o presidente.
Em meio a tensões entre Maduro e Trump, Lula diz que intervenções estrangeiras podem causar ‘danos maiores’
Presidente não citou aumento de tensões entre Venezuela e Estados Unidos, mas afirmou que o continente americano vive um momento de crescente ‘polarização e instabilidade’.
Por Fábio Amato, Ana Flávia Castro, Mariana Laboissière, g1 e TV Globo — Brasília
20/10/2025 10h47 Atualizado há uma hora
Em meio a tensão entre Maduro e Trump, Lula defende ‘zona de paz’
Em meio a tensão entre Maduro e Trump, Lula defende ‘zona de paz’
O presidente Luiz Inácio da Silva (PT) afirmou nesta segunda-feira (20) que manter a América Latina e o Caribe como zona de paz é prioridade do Brasil, e que “intervenções estrangeiras podem causar danos maiores do que o que se pretende evitar” no continente.
Durante o discurso, o petista não citou a tensão entre Venezuela e Estados Unidos, mas ponderou que a região vive um momento de crescente “polarização e instabilidade”.
O petista deu a declaração durante cerimônia no Palácio do Itamaraty, em Brasília. A solenidade marcou a entrega de cartas credenciais para representantes diplomáticos de embaixadas estrangeiras no Brasil.
🔎Cartas credenciais são documentos entregues para diplomatas estrangeiros que assumirão embaixadas no Brasil. Elas simbolizam que o governo brasileiro aceitou a indicação desses embaixadores pelos presidentes dos respectivos países para representá-los em território brasileiro.
“Na América Latina e Caribe também vivemos um momento de crescente polarização e instabilidade. Manter a região como zona de paz é nossa prioridade. Somos um continente livre de armas de destruição e massa, sem conflitos étnicos ou religiosos. Intervenções estrangeiras podem causar danos maiores do que o que se pretende evitar”, afirmou o presidente.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe credenciais de novos embaixadores. — Foto: Reprodução/ CanalGov
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe credenciais de novos embaixadores. — Foto: Reprodução/ CanalGov
Nos últimos dias, o governo de Donald Trump tem travado uma ofensiva no mar do Caribe, perto da costa da Venezuela, com o argumento de mirar traficantes de drogas a caminho dos Estados Unidos.
Já o governo do venezuelano Nicolás Maduro acusa os EUA de tentarem invadir o país latino-americano para derrubar seu regime.
O presidente desejou sorte aos diplomatas que iniciarão os trabalhos no Brasil, e afirmou que “serão tratados e terão atenção do Itamaraty como se fossem amigos nossos há muitos anos”.
“O que queremos é mostrar ao mundo é que nós precisamos fortalecer o multilateralismo, e o multilateralismo é baseado na boa relação cordial, comercial, econômica e sobretudo relação pacífica. Sem ódio, sem negacionismo, e sem ferir o princípio básico da democracia e dos direitos humanos”, prosseguiu.
Reunião com Trump
A situação na Venezuela também pode entrar em pauta em um possível encontro pessoal entre Lula e Donald Trump, durante viagem dos dois à Ásia.
O presidente brasileiro e o chefe da Casa Branca foram convidados para a cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), na Malásia. Equipes do governo tentam coordenar agendas para que os dois líderes tenham uma reunião bilateral às margens do evento.