Lula assina decreto da TV 3.0; tecnologia garante recursos interativos e melhor qualidade de imagem e som para TV aberta

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta quarta-feira (27) o decreto que regulamenta a TV 3.0, também chamada de DTV+.

 

A nova tecnologia revolucionará a forma de assistir à TV aberta, com melhor qualidade de imagem, som de cinema e interação em tempo real, aproximando a experiência atual dos serviços de streaming.

 

A partir da regulamentação, as emissoras brasileiras poderão iniciar o processo de implantação do novo sistema.

 

Segundo o governo, as transmissões devem começar no primeiro semestre de 2026 a partir de grandes capitais. A expansão da cobertura para todo o território nacional levará cerca de 15 anos (entenda mais abaixo).

 

O ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, ressaltou a importância da modernização e reforçou que os usuários não precisarão trocar de TV de imediato.

 

A transição, segundo Filho, será gradual e haverá um período de convivência da tecnologia atual e da nova.

 

“A implantação será gradual, com um período de convivência entre o sinal da TV digital e o da TV 3.0 por 10 a 15 anos, período que pode ser prorrogado. Será uma migração escalonada a partir das grandes capitais”, disse o ministro.

O presidente do Fórum Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), Raymundo Barros, destacou o salto de qualidade para o telespectador de forma gratuita. “A TV aberta reafirma seu papel como motor da transformação social”, disse Barros.

 

O diretor-presidente da Globo, Paulo Marinho, afirmou que a nova tecnologia mantém a força da TV aberta e permite avançar na entrega de conteúdo de qualidade e relevante à população brasileira.

 

“É a TV aberta cada vez mais forte, mantendo a sua relevância. É uma convergência entre o ambiente que conhecemos, da radiodifusão, com os meios digitais. Então a gente vai proporcionar uma televisão mais interativa, mais personalizada, com muito mais qualidade e com uma interatividade bem maior com o consumidor”, afirmou.

Para Renata Abravanel, presidente do Grupo Silvio Santos, a TV 3.0 é um marco de uma maior aproximação com o público.

 

“É um momento histórico para a TV, que a gente avança em mais uma fronteira de interatividade, de conectividade com o nosso público. Ele vai poder interagir mais com a gente, participar, votar e a gente vai poder estar mais próximo. É um fortalecimento do nosso setor”, ponderou.

 

O CEO do Grupo Record, Marcus Vinícius Vieira, destacou que além do ganho junto ao público também há um avanço em termos de trazer novos negócios.

 

Lula assina decreto da TV 3.0; tecnologia garante recursos interativos e melhor qualidade de imagem e som para TV aberta

Transmissões devem começar no primeiro semestre de 2026 nas grandes capitais. Expansão para atingir todo o território nacional deve levar até 15 anos.

Por Guilherme Mazui, Mariana Assis, g1 — Brasília

 

27/08/2025 11h56 Atualizado há 26 minutos

 

Lula assina decreto que regulamenta TV 3.0

Lula assina decreto que regulamenta TV 3.0

 

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou nesta quarta-feira (27) o decreto que regulamenta a TV 3.0, também chamada de DTV+.

 

A nova tecnologia revolucionará a forma de assistir à TV aberta, com melhor qualidade de imagem, som de cinema e interação em tempo real, aproximando a experiência atual dos serviços de streaming.

 

A partir da regulamentação, as emissoras brasileiras poderão iniciar o processo de implantação do novo sistema.

 

LEIA TAMBÉM: DTV+: o que é TV 3.0, que oferece melhor qualidade de imagem, som de cinema e recursos interativos

Segundo o governo, as transmissões devem começar no primeiro semestre de 2026 a partir de grandes capitais. A expansão da cobertura para todo o território nacional levará cerca de 15 anos (entenda mais abaixo).

 

O ministro das Comunicações, Frederico de Siqueira Filho, ressaltou a importância da modernização e reforçou que os usuários não precisarão trocar de TV de imediato.

 

A transição, segundo Filho, será gradual e haverá um período de convivência da tecnologia atual e da nova.

 

“A implantação será gradual, com um período de convivência entre o sinal da TV digital e o da TV 3.0 por 10 a 15 anos, período que pode ser prorrogado. Será uma migração escalonada a partir das grandes capitais”, disse o ministro.

 

O presidente do Fórum Sistema Brasileiro de TV Digital (SBTVD), Raymundo Barros, destacou o salto de qualidade para o telespectador de forma gratuita. “A TV aberta reafirma seu papel como motor da transformação social”, disse Barros.

 

O diretor-presidente da Globo, Paulo Marinho, afirmou que a nova tecnologia mantém a força da TV aberta e permite avançar na entrega de conteúdo de qualidade e relevante à população brasileira.

 

“É a TV aberta cada vez mais forte, mantendo a sua relevância. É uma convergência entre o ambiente que conhecemos, da radiodifusão, com os meios digitais. Então a gente vai proporcionar uma televisão mais interativa, mais personalizada, com muito mais qualidade e com uma interatividade bem maior com o consumidor”, afirmou.

Para Renata Abravanel, presidente do Grupo Silvio Santos, a TV 3.0 é um marco de uma maior aproximação com o público.

 

“É um momento histórico para a TV, que a gente avança em mais uma fronteira de interatividade, de conectividade com o nosso público. Ele vai poder interagir mais com a gente, participar, votar e a gente vai poder estar mais próximo. É um fortalecimento do nosso setor”, ponderou.

 

O CEO do Grupo Record, Marcus Vinícius Vieira, destacou que além do ganho junto ao público também há um avanço em termos de trazer novos negócios.

 

 

“Para gente é um passo enorme tecnologicamente falando. Você vai juntar dois mundos que há muito tempo já era um sonho. É ganho para todo o setor, um grande avanço. A TV 3.0 vai nos ajudar a trazer negócios, atender o mercado de forma geral, mas também o nosso público que vai ter uma plataforma mais amigável”, mencionou.

 

Amilcare Dallevo, presidente da Rede TV, destacou o alcance da TV aberta para os brasileiros.

 

“Não tem nada que chegue em mais brasileiros do que a TV aberta, mas, na realidade, vai chegar com mais possibilidades, mais interação, informações e avisos no caso de uma catástrofe, outros recursos de interatividade que hoje só eram disponíveis no computador. Agora, com a TV 3.0, isso também vai estar disponível ali na sala do telespectador”, frisou.

 

Competitividade

Já o presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Flavio Lara Resende, mencionou que a nova tecnologia é determinante “para que a TV aberta se mantenha competitiva, relevante e forte”.

 

O setor, segundo Lara Resende, defende políticas públicas que facilitem o acesso da população, em especial de baixa renda, aos receptores da TV 3.0.

 

Márcio Novaes, presidente da Associação Brasileira de Rádio e Televisão (Abratel), explicou que será possível, também, utilizar a TV 3.0 em aparelhos celulares de forma gratuita e sem consumir pacote de dados.

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