Wilson Bezerra de Moura: Reminiscências

Infelizmente, todos os acontecimentos, mesmo sendo tragédias, fazem parte da história. Ela registra tudo, porque tudo é frutos da ação humana e dela faz parte.
Nas minhas pesquisas me deparei com acontecimento trágico na pessoa de família nossa amiga e conhecida. Trata-se de Francisco Naldimar Santiago, filho do companheiro nosso de trabalho, na Estrada de Ferro Mossoró-Souza, sistema Nordeste, em décadas passadas.
Por sinal a família Santiago era, em sua maioria, composta de funcionários da Rede Ferroviária do Nordeste, Naldo, Neide, estes filhos de Francisco Santiago, pai e avô do acidentado Naldimar.

Tudo aconteceu partindo de simples brincadeira num final de semana, quando Naldimar saía do trabalho com os colegas, no trajeto da BR-304, quando ao chegar à bifurcação numa árvore frondosa, descontrolou a sua moto e jogou-se de encontro à arvore. A pancada na cabeça foi tão forte que esbagaçou o crâneo. Mesmo assim foi rapidamente conduzido a Fortaleza, mas não chegou com vida.

O trágico acidente aconteceu quando a motociclista Naldimar ultrapassou a Praça Três Poderes, na bifurcação da BR-101, trecho Mossoró-Areia Branca, tendo a vítima sido socorrida, mas antes de chegar ao hospital, em Fortaleza, faleceu.

Ficou registrado nos anais da história esse acontecimento que muito bem memorizou o fato acontecido.
O sepultamento de Naldimar foi bastante concorrido, com presença de alunos da Universidade Regional de Mossoró, onde ele estudava, e funcionários da firma F. Souto, onde ele trabalhava e mantinha fortes sentimentos de amizade com os colegas e diretores da conceituada firma F. Souto.

Os laços familiares dos Santiago ficaram muito abalados por seu desaparecimento prematuro, que o só o tempo conseguirá vencer.

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