Jornais em outras épocas

No trajeto histórico de nossas pesquisas, mais um jornal, O FESTEIRO do período de festa da Santa Padroeira, como pelo próprio nome indica, tinha por circulação apenas durante os festejos de Santa Luzia.

Foram seus fundadores, e diretores, os professores Maria Silvia de Vasconcelos, filha do jornalista José Martins de Vasconcelos e Izabel Bessa, cuja edição primeira foi em 4 de dezembro de l928, logo após a abertura da festa da  patrona  Santa Luzia.

Logo depois desapareceu, e no ano de 1929, ressurge sob a responsabilidade do jornalista Lauro da Escóssia. E foi esse que nos revelou através de sua coluna Mossoró no Passado na edição d’O Mossoroense, e um seu parceiro de longas batalhas, o professor Raimundo Nonato da Silva, ambos  professores da Escola Normal de Mossoró.

Era um jornal diário e de críticas constante ao sistema politico da cidade, talvez tenha sido essa a razão da curta existência.

O RISO, mais um jornal, teve seu primeiro número em 23 de dezembro de 1928. Fundado por Américo Costa, Joel Carvalho e o professor Raimundo Nonato da Silva, de pouquíssima duração, este periódico nasceu e logo morreu, mas ficou registrado na história da imprensa Mossoroense.

O PALITO, fundado pelo professor Francisco de Assis Silva, em dezembro de 1918, revela seu idealizador, teve grande pendor gráfico na sua editoração, porém não teve muita duração. O professor Assis Silva foi um intelectual da época ligado em todos, ou quase todos, os movimentos culturais da cidade, contemporâneo de Lauro da Escóssia, Raimundo Nonato e outros daquele saudoso tempo.

Lauro da Escóssia e Raimundo Nonato da Silva fundam mais um jornal diário para circular na festa de Santa Luzia, O CORREIO FESTIVO. Isto no ano de 1930. O jornal circulou até o ano de 1938, oito anos de sinal, com presença nas celebrações da padroeira, segundo relato de Lauro da Escóssia, na edição d’O Mossoroense, na coluna Mossoró no Passado, edição de 1979.

Um detalhe em todos os sentidos do entendimento. A história é feita de acontecimentos ocorridos na sociedade organizada. Qualquer feito fica disposto na fábula à participação efetiva de quem a construiu, embora possa às vezes se tornar aborrecidas as citações feitas para melhor esclarecimento do ocorrido, qualquer tempo pode ser revista.

Só não pode ser adulterada, Tem que ser contada com detalhes, com fulgentes e evidente para perpetuação das ocorrências.