Wilson Bezerra de Moura – GUERREIROS DO PASSADO

Já não é novidade. Em plena consciência qualquer um pode concluir que a vida é sim, um mistério, em especial para aqueles pensadores. Ela é uma batalha constante quando o sujeito busca atingir um objetivo mesmo o mínimo possível que é sobreviver, chega a perder a saúde para conseguir dinheiro, embora depois gaste para recupera-la já dizia o sábio indiano Gandhi.

Porém sobre os mistérios da vida encontramos passagens que nos serve como ponto de apoio para entendê-la. Em Mossoró por ser desta cidade, o ex-deputado Vicente da Mota Neto, sobre tal figura recorremos para reforçar nosso ponto de vista, foi um politico atuante que deixou entre os conterrâneos sabores da vida. Na politica foi de uma época em que deixou as marcas do populismo que mais ainda enraizou sentimentos de livre determinismo, disposto a enfrentar os dissabores da existência. Na politica foi um período de velhas raposas a nível nacional, ao tempo de Juscelino, Jango, Ademar de Barros, aqui no Estado Vingt Rosado, Tarcísio Maia, Aluízio Alves, em diferentes tendências arregimentava disputas radicais em predominância de causas em defesa da sustentação do partido que era filiado o PSD, portanto toda questão girava em  fortificá-lo, Tornar forte e preferido dos eleitores e adeptos.

O Motinha como era considerada na intimidade dos conterrâneos passou uma existência voltada aos interesses de sua terra em toda sua essência, Prefeito, deputado, ministro do Tribunal de Contas do Estado, até sua aposentadoria, foi um homem que honrou sua cidade dando-lhe projeção por todo pais. Depois de longo período de atividades públicas, Motinha se recolhe ao aconchego familiar vai morar no Rio de janeiro, daí por diante passa ter nova vivência, sem esquecer o conceito de um líder que sempre lutou em favor de sua gente. O guerreiro Mota Neto ao acolher-se à vida familiar deixou suas marcas na história Mossoroense com raízes afetivas que o tempo jamais esmaecerá.

O mistério da vida não só de Motinha, mais de todos, é o fato de que ao termino de uma batalha pela sobrevivência vem o recolhimento à vida particular cultivando à memoria em favor de um reconhecimento histórico pelos feitos produzidos. Bem aventurados os que recordam uma época de bom proveito à sociedade da qual fez parte com dignidade e respeito a uma história construída. Foi com esse pensamento que Dorian Jorge Freire escreveu sobre o velho guerreiro, isto pelo ano de 1981.