WILSON BEZERRA DE MOURA – CAMINHADA DO JORNALISTA CID AUGUSTO DA ESCÓSSIA ROSADO

A vida nos ensina em todos os momentos em que dela participamos, em tempo de aprendizagem que às vezes nem entendemos como ela se processa. O fato mais evidente é que às vezes somos tomados de surpresa.

O trajeto de vida do poeta e jornalista Cid Augusto é desse dilema da vida, entre clareza de busca e surpresa na consecução de objetivos.

A princípio nada lhe foi dado a traçar um destino. Abandonou os estudos primário e médio por algum tempo, depois retomou e dessa vez atingiu o propósito traçado e até hoje exercita a profissão como jornalista profissional, frente aos destinos do jornal O Mossoroense, como herdeiro de seus ancestrais, a começar de Jeremias da Rocha Nogueira.

Resolve Cid Augusto retornar aos estudos, conclui o ginasial pelas Escolas Dom Bosco, Diocesano, Centro Supletivo Alfredo Simonetti e vai mundo afora em busca de universidade e concluiu o curso superior entre a Universidade do Estado do Rio Grande – UERN e Universidade Federal do RN. De posse da diplomação, larga-se no desempenho do jornalismo até os dias atuais, com todo zelo e dedicação.

De família política, num dos lados os Rosados, do outro os Escóssias, em nenhum momento teve pretensão de ingressar na jogada partidária. Sempre foi voltado para literatura, a poesia, a cultura, tendo em seu currículo vários livros publicados, inclusive o projeto de editar um, que lhe garantiu espaço na literatura: “Lendas da Região Oeste”, na biografia do ex-deputado Vingt Rosado, seu avô, projeto a ser editado em cinco volumes.

O projeto de vida não é privilégio de um só, é de todos nós. O meu, por exemplo, foi bem ordenado, a partir do momento em que comecei a conhecer o Cid Augusto, quando era presidente do Icop, tive esse privilégio porque conheci uma pessoa de bom caráter, homem dedicado às letras e à poesia, leitor de boas obras, evidente trabalhador do jornalismo, sustentáculo por muitos anos do centenário O Mossoroense.

Enfim, Cid Augusto tem um caminho traçado dentro da virtude e lealdade de companheirismo, amor à profissão jornalística e à poesia.

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