Violência dela mesma provém – Wilson Bezerra De Moura

De uma coisa temos por certo. O mal é gerado pela própria sociedade, de  seus preconceitos, discriminação, má distribuição de direitos e garantias, má distribuição de rendas e outros mais aprestos. Desde o principio da humanidade que o mal existe porem passou a durar com maior constância quando esta se organizou dentro dos parâmetros sociais para encontrar melhor condições de sobrevivência, foi aí quando mais se acentuou o processo de desequilíbrio da coletividade, com dominação de competição oriunda de interesses escusos.

No principio da existência do ser humano os males eram menos prejudiciais, o homem se tornava feroz no meio ambiente em que vivia sem tirar normalmente seu lado humano, mais hoje com o desenvolvimento da sociedade, se torna violento, frio e sanguinário talvez pela força do sistema materialista que domina, transformando o homem não só um feroz como tirano, desumano, insensível aos problemas dos outros, enfim transforma a vida num verdadeiro dilema.

As injustiça, a discriminação os desmandos administrativos cometidos por políticos inescrupulosos, tudo isso conduz o homem ao desespero em saber que convive numa sociedade onde impera tudo isso e, como consequência vive à margem da sociedade, com  uma vida injusta e desequilibrada,  exigindo-lhe novas formas de comportamento entre estes  o emprego da violência, o terror como  sendo a forma de vingança adequada às reviravoltas que ocorre  no seu cotidiano, na  sua concepção os instrumento em  que se apoia para  combater tais injustiça e desigualdade é a violência originária do próprio meio ambiente.

Quando desses caracteres são produzidos a violência não será por meio de processos repressivos também violentos que se vá combate-la. O combate deveria ser de reajuste da sociedade, ser menos injusta e desigual, com certeza seria a maneira de melhor combater tudo isso, evitar vandalismos, rebeldia,  destruição do patrimônio  público ou particular com certeza  dessa forma  é possível  evitar a reprodução dos males que aterroriza a coletividade. Com procedimentos injustos, a começar com a má distribuição de rendas como no caso o pagamento de salário desproporcional entre as classes produtivas, uns ganhando desordenadamente enquanto a maioria com salário miserável dificultando uma vida digna e ordeira, jamais poremos fim ao incauto distúrbio da sociedade.