“Super-maconha” apreendida em assentamento do RN é sete vezes mais potente do que maconha comum

Uma operação da Polícia Civil realizada ontem em Upanema (Ler Matéria) resultou na apreensão de mais de 300 kg de Skunk, tratada como uma “super-maconha” com efeito mais forte do que a maconha comum.

Novidade no mercado da região, a droga é uma espécie de maconha (cannabis sativa), cultivada em laboratório, com efeito concentrado.

Não chega a ser uma maconha transgênica, porque a estrutura molecular da semente não é modificada. A diferença está no cultivo, feito em estufas com tecnologia hidropônica — plantação em água, como ocorre com algumas espécies de alface.

O que diferencia o skank da maconha comum é a capacidade entorpecente. Em ambos, o princípio psico-ativo é o tetra-hidro-canabinol (THC). Na maconha, a concentração percentual nas folhas, flores e frutos prensados fica em torno de 2,5%.

No skunk, estudos apontam que o índice de THC pode ser de até 17,5%, ou seja sete vezes a mais. Com isso, a quantidade necessária para a planta modificada produzir a mesma sensação da normal é muito menor.