Sociedade mossoroense realiza ato contra a LGBTFobia

O ato será realizado no domingo, 22, na praça em frente ao Teatro Dix-Huit Rosado

Diante dos últimos acontecimentos ocorridos em Mossoró, onde pessoas assumidamente homossexuais foram assassinados, acendeu o alerta sobre a importância de combater a LGBT Fobia. Para chamar a atenção da sociedade para esse assunto, movimentos estudantis, movimentos que lutam em prol dos direitos de pessoas LGBTQIA+ realizarão um ato, no próximo domingo, 22, em frente à Praça do Teatro Municipal Dix Huit Rosado.

Além de pedir por respeito, o ato também ressaltará a memória de Eliel Júnior, Bruno Hallyson e Hadirson Caio, mortos recentemente pelo simples fato de serem pessoas homossexuais. “Em nome da vida daqueles que se foram de forma cruel, de todos os Eliels, Brunos e Hadirsons que perderam seu futuro para a homofobia, nós convocamos a todos os inconformados com a injustiça e crueldade para juntos ecoarmos na Avenida Rio Branco o nosso grito contra a LGBT fobia, nesse domingo, 22, às 17:00 na praça do teatro Municipal. É pelo direto de amar e de existir! Diga não ao extermínio da população LGBT”, informa o convite publicado nas redes sociais.

Ítalo Menezes está na organização do evento e explica que o ato foi pensado como forma de chamar a atenção da sociedade mossoroense para o fato de que homossexuais estão sendo exterminados, na cidade. “Nós estamos nos mobilizando, enquanto sociedade civil, enquanto organizações que lutam contra a LGBT fobia, para dar uma resposta à sociedade e lutar por justiça. Nós estamos pedindo que se acabe com o extermínio da população LGBT, porque o alvo está sendo voltado para as nossas costas, para o nosso corpo”, informa.

O organizador informa ainda que é fundamental pedir por justiça e por políticas que coíbam a morte de homossexuais. “Nossos corpos e nossas vidas importam para as nossas família, para os nossos amigos. Nós queremos paz, queremos existir sem medo. Então, até que todos nós sejamos verdadeiramente livres, nós vamos continuar nas ruas, nós não vamos nos calar. Aos nossos mortos, nenhum silêncio será dado, porque nós estamos todos os dias memorando os seus nomes”, conclui Ítalo Menezes.

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