Ruanda adota projeto de lei para proibir plásticos de uso único
O Governo de Ruanda adotou um projeto de lei para proibir a fabricação, uso e venda dos plásticos de uso único, medida que transforma este país da África Oriental em uma referência ecológica, informou nesta segunda-feira à Agência Efe o ministro de Meio Ambiente, Vincent Biruta.
“Após a adoção, os usuários, fabricantes e distribuidores terão que cumprir com os requisitos da lei. Embora haverá um período de transição”, disse Biruta em uma conversa telefônica.
Espera-se que o projeto de lei, que proibirá a fabricação de plásticos como canudinhos, seja enviado ao Parlamento ruandês nos próximos dias para sua revisão e adoção, embora ainda não exista uma data fechada.
Em 2008, Ruanda proibiu a fabricação, importação, uso e venda de sacolas de plástico, se tornando uma referência internacional na conservação do meio ambiente.
O ministro disse que o Governo ruandês reforçará o processo de reciclagem de plásticos e acrescentou que a nova proibição procura “melhorar a vida das pessoas através de um ambiente limpo e seguro”.
Ruanda, da mesma forma que o Quênia, é um dos poucos países africanos que contam com uma história de sucesso na hora de implementar a proibição das sacolas de plástico.
Esta nação também está na vanguarda da reciclagem eletrônica na África, com uma fábrica inaugurada para esse efeito em dezembro em Bugesera (leste).
A ONU advertiu em junho, coincidindo com o Dia Mundial do Meio Ambiente, que a cada ano são produzidas mais de 400 milhões de toneladas de plástico no mundo e que 9% dos resíduos produzidos são reciclados.
Agência Brasil