RN registra mais de 140 renúncias de candidaturas para as eleições 2024; veja onde mais ocorreu
Faltando menos de uma semana para o primeiro turno das Eleições 2024, a Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte já registrou mais de 140 renúncias de candidaturas no estado.
Os casos são de candidatos que se registraram para disputar uma das vagas de prefeito, vice-prefeito ou vereador, mas desistiram do pleito.
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A Justiça também tem mais de 60 candidaturas indeferidas, porém, na maioria dos casos, os interessados ainda permaneciam em fase de recurso.
O total de 143 renúncias representa 1,86% das 7.685 candidaturas registradas neste ano no RN.
Segundo Alan Daniel de Lacerda, professor do Instituto de Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), essa é uma área que ainda não foi bem estudada pela ciência política.
“Como é uma decisão unilateral, pode ter uma constelação de motivos. Nos casos em que há um grupo (que renuncia), pode ser algum acerto político. Às vezes, numa política local muito pequena, esse acerto pode até ser familiar e não ter muito a ver com partido”, considera.
RN registra mais de 140 renúncias de candidaturas para as eleições 2024; veja onde mais ocorreu
Total de 143 renúncias – a uma semana das eleições – representa 1,86% das 7.685 candidaturas registradas neste ano no RN.
Por g1 RN
30/09/2024 17h23 Atualizado há 49 minutos
Urna eletrônica — Foto: Reprodução/TRE-RN
Urna eletrônica — Foto: Reprodução/TRE-RN
Faltando menos de uma semana para o primeiro turno das Eleições 2024, a Justiça Eleitoral do Rio Grande do Norte já registrou mais de 140 renúncias de candidaturas no estado.
Os casos são de candidatos que se registraram para disputar uma das vagas de prefeito, vice-prefeito ou vereador, mas desistiram do pleito.
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A Justiça também tem mais de 60 candidaturas indeferidas, porém, na maioria dos casos, os interessados ainda permaneciam em fase de recurso.
O total de 143 renúncias representa 1,86% das 7.685 candidaturas registradas neste ano no RN.
Segundo Alan Daniel de Lacerda, professor do Instituto de Políticas Públicas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), essa é uma área que ainda não foi bem estudada pela ciência política.
“Como é uma decisão unilateral, pode ter uma constelação de motivos. Nos casos em que há um grupo (que renuncia), pode ser algum acerto político. Às vezes, numa política local muito pequena, esse acerto pode até ser familiar e não ter muito a ver com partido”, considera.
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Mudança em João Dias
Uma das candidaturas que teve renúncia foi a de Jessé Oliveira (União), irmão de Marcelo Oliveira, prefeito de João Dias que foi assassinado a tiros ao lado do pai no mês de agosto no município do Oeste potiguar.
Na época do crime, Jessé era vereador e presidente da Câmara Municipal de João Dias. Neste ano de 2024, ele seria candidato à reeleição.
Por conta da morte do irmão, no mês passado, Jessé – como presidente da Câmara – assumiu o cargo de prefeito de João Dias, já que a vice, Damária Jácome, estava afastada do cargo por decisão judicial desde 2022.
Segundo o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a renúncia de Jessé à candidatura como vereador ocorreu pela seguindo a legislação eleitoral. “Na medida em que esse assumiu a interinidade da Chefia do Executivo Municipal, não poderia mais concorrer na eleição para cargo do Legislativo”, informou em nota.