RN registra dois casos de Mpox entre janeiro e agosto de 2024, diz Sesap
O Rio Grande do Norte registrou dois casos de Mpox – doença anteriormente conhecida como Varíola dos Macacos – entre janeiro e agosto de 2024, até esta sexta-feira (16), segundo a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap). Os dois pacientes receberam atendimento em Natal: um em fevereiro no Hospital Giselda Trigueiro, e o outro em maio, em um hospital da rede privada.
Os casos não são da nova variante da doença que levou a Organização Mundial de Saúde (OMS) voltar a anunciar, nesta semana, a Mpox como uma Emergência de Saúde Pública de Importância Internacional. O Brasil não registra nenhum caso dessa nova variante.
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O novo alerta da OMS aconteceu por conta de um surto no continente africano. Segundo a OMS, fora da África, até o momento, “o surto continua com um baixo nível de transmissão”. Antes disso, a doença teve um surto mundial em 2022, o que havia feito a OMS emitir um outro alerta.
De 2022, quando a doença chegou ao Brasil, até agosto de 2024, o RN teve 154 casos confirmados de Mpox e nenhuma morte. Nesse período, o estado tem registrado queda nos números de caso a cada ano. Veja abaixo:
2022 – 142 casos
2023 – 10 casos
2024 – 2 casos (até o mês de agosto)
“A Organização Mundial de Saúde já libera esse alerta para que as pessoas e as autoridades sanitárias fiquem alertas. Aqui no RN nós não temos ainda essa nova variante, e a gente não percebe aumento de casos como já foi relatado”, explicou a coordenadora de Vigilância em Saúde do RN, Diana Rêgo.
Segundo a coordenadora, a Mpox é uma doença que exige atenção e que é necessário um tratamento adequado. “É importante que as pessoas que venham a ter os sintomas busquem atendimento”, disse (veja mais detalhes da doença mais abaixo).
Em 2023, o estado recebeu doses de vacina contra a Mpox para grupos específicos. Todas as doses foram usadas, e a Sesap informou que entrou em contato com o Ministério da Saúde para receber uma nova carga.
“Eles estão avaliando, e os estados que já administraram todas as doses serão prioritários pra receberem mais”, explicou Diana Rêgo.